PF deflagra Operação Blackout, a 38ª da Lava Jato, mirando operadores do PMDB

Operação cumpre 15 mandados de busca e apreensão/Foto: Marcelo Camargo

A Polícia Federal deflagrou, desde as primeiras horas de hoje, quinta-feira (23), a Operação Blackout, a 38ª fase da Lava Jato, com  cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva no Rio de Janeiro.
Essa fase da Lava Jato tem como alvo principal a atuação de operadores financeiros identificados como facilitadores na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes das diretorias da Petrobras.


Segundo a Polícia Federal, os dois operadores financeiros investigados são Jorge Luz e Bruno Luz, seu filho. Jorge Luz é um dos principais operadores financeiros ligados ao PMDB. Ambos são investigados pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros.

Operação cumpre 15 mandados de busca e apreensão/Foto: Marcelo Camargo

Até o momento, nenhum dos dois foi localizado pelos policiais. Os presos pela operação serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

O nome da operação  Blackout  é uma referência ao sobrenome de dois dos operadores financeiros do esquema criminoso que envolve a Petrobras. O objetivo é mostrar a interrupção da atuação dos investigados como representantes do esquema.

Operação Calicute

Em novembro do ano passado, a PF deflagrou a 37ª fase da Lava Jato. A Operação Calicute foi resultado de investigação em curso na força-tarefa da Lava Jato no Estado do Rio de Janeiro em atuação coordenada com a força-tarefa no Paraná, e teve o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo do Rio.

A apuração identificou fortes indícios de cartelização de grandes obras executadas com recursos federais mediante o pagamento de propinas a agentes públicos, entre eles, Sergio Cabral, que foi conduzido para a Superintendência da PF, na Praça Mauá, zona portuária da cidade.

De acordo com a investigação dessa fase da Lava Jato, Cabral teria chefiado um esquema responsável por desvios de R$ 224 milhões  em contratos de grandes obras no Estado entre os anos de 2007 e 2014, nos dois mandatos do peemedebista no governo carioca.(iG/AgBr)

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