“Uma experiência transformadora de ensino, fora do ambiente da sala de aula”, conteúdo da proposta do turismo pedagógico, nicho de mercado que mais que dobrou nos últimos cinco anos, segundo dados do Cadastro Nacional de Prestadores de Serviço do setor (Cadastur), do Ministério do Turismo, que mostram que, atualmente, 2.129 agências de viagem operam no segmento “estudos e intercâmbio”, 125% a mais do que em 2009, quando eram 945.
Ao contrário do tradicional passeio escolar, que geralmente visa apenas lazer, o turismo pedagógico se caracteriza por viagens programadas dentro do calendário escolar, além de ser objeto de notas e provas.
Visando o crescimento do segmento do Turismo Pedagógico no Amazonas, o Presidente da Comissão de Turismo e Empreendedorismo (Ctur), deputado Francisco Souza (PSC), propôs na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o Projeto de Lei que dispõem o Turismo Pedagógico nas escolas da rede pública. O requerimento, que está em tramitação na Aleam, estabelece que os órgãos competentes em matéria de educação, cultura e turismo, são os responsáveis por preparar os roteiros de visitas aos discentes e dessa forma motivar os alunos no aspecto cultural.
Segundo o deputado Francisco Souza o turismo pedagógico vem para quebrar a ideia de que o ensino só ocorre na escola e só com o professor. “É importante substituir a ideia do passeio para a atividade pedagógica. É um tipo de ensino que agrega experiência, vivência e transformação aos estudantes”, destacou Souza.
