“Pobre não usa gasolina”, diz ministro de Temer sobre preço abusivo nas bombas

Há cada dia mais postos cobrando preços superiores a R$ 5 e, nesta semana, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,29; o Gás de cozinha acompanha a alta, no DF já é R$ 100,00 a botija - foto: recorte

“Quem anda de carro e usa gasolina não é pobre”. Esta foi a justifica do secretário do Tesouro do governo Temer, Mansueto Almeida, para justificar a razão de não reduzir a tributação que incide sobre a gasolina, cujo o preço continua a subir vertiginosamente nas bombas.


Há cada dia mais postos cobrando preços superiores a R$ 5 e, nesta semana, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,29.

A equipe econômica de Temer informou nesta sexta-feira (21) que está com uma folga orçamentária de R$ 8,224 bilhões neste ano mas que não considera usar parte dos recursos para reduzir a tributação que incide sobre a gasolina, cujo o preço avança nas bombas.

Há cada dia mais postos cobrando preços superiores a R$ 5 e, nesta semana, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) chegou a encontrar o litro da gasolina vendido a R$ 6,29; o Gás de cozinha acompanha a alta, no DF já é R$ 100,00 a botija – foto: recorte

Embora o litro do combustível tenha ultrapassado R$ 5 em São Paulo, marca já superada também em outras regiões do país, técnicos do governo afirmam que reduzir os tributos sobre o combustível não ajudaria os mais pobres. “Quem anda de carro e usa gasolina não é pobre”, disse Almeida.

“Países que têm políticas que beneficiam mais os pobres têm educação universal pública, tributação progressiva, não dão subsídio para combustível. Quando olhamos países que admiramos, a gasolina é muito cara.

Se formos subsidiar [algum produto], devemos subsidiar serviços mais direcionados aos pobres, não a gasolina”, completou o secretário, sem explicar a contradição entre seu discurso e o fato o governo Temer cortar todos os gastos sociais do país.

Leia mais aqui em reportagem da jornalista Mariana Carneiro na Folha de S.Paulo.

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