Devido à grande movimentação nos blocos e bandas de carnaval de Manaus, os foliões precisam ter cautela com os seus pertences, para que não sejam alvos de indivíduos que vão às festas para praticar roubos e furtos. Essa é a recomendação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) para os brincantes do Carnaval na Floresta, promovido pelo Governo do Amazonas.
Conforme o delegado Jander Mafra, titular do 10° Distrito Integrado de Polícia (DIP), as pessoas precisam ter atenção ao seu redor, pois os infratores nunca agem só, eles estão sempre em grupo para executar os roubos e furtos.
“Uma das recomendações é que os foliões andem com pochetes, de preferência por debaixo da roupa. Nela, por exemplo, você deixa o dinheiro, celular e documentos. Desta a forma, a pessoa, cujo intuito é cometer o delito, se encontrará impossibilitada de praticar a ação, devido ao não contato visual com seus pertences”, disse.
O delegado também salientou em relação a roubos que ocorrem, normalmente, quando a pessoa se desloca de um local para outro sozinho. Quando, por exemplo, a pessoa se dirige ao seu veículo, que geralmente está estacionado distante da multidão, e o autor se aproveita da vulnerabilidade da pessoa para cometer a prática delituosa.
“Ao se distanciar do ciclo de amigos, o importante é estar atento aos detalhes em sua volta. Os criminosos sempre estão de olho em tudo, procurando o momento oportuno para praticar a ação. Se a pessoa chegou em seu veículo, deve ter bastante atenção ao sair ou entrar no automóvel para não ser vítima de roubo”, reforçou.
Jander Mafra reforçou, também, que é importante que a pessoa não reaja, em hipótese alguma, a este tipo de ação criminosa, pois os objeto e pertences podem ser devolvidos após o registro de Boletim de ocorrência (BO), que deve ser feito logo em seguida ao ocorrido.
“A importância de registrar o BO é o respaldo que a vítima tem sobre o que ocorreu, mas principalmente, em relação às investigações para reaver o objeto ou pertences que tenham sido subtraídos, sejam eles de grande ou pequeno valor, podendo assim aquele bem retornar para as mãos do legítimo dono”, falou.
