Num momento delicado, provocado pelo massacre e a fuga de presos que ocorreram na cidade, os policiais militares decidiram não fazer greve nesse momento.
Os PMs reivindicam promoção de 1,2 mil militares, fardamento e outras vantagens para a tropa, mas, nada disso eles conseguiram até o momento.
A decisão foi tomada durante Assembléia Geral realizada na sede da Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros na Avenida Torquato Tapajós, Zona Norte de Manaus.
O que se diz nos bastidores, é que o governo agiu de pronto, usando alguns políticos de sua base que são policiais militares, para influenciarem os diretores de Associações Militares a desistirem do movimento grevista.
O governo entende que com o momento difícil e delicado que o sistema de segurança passa, uma greve deflagrada nesse momento pela PM tornaria a segurança um cáos.
E a iniciativa deu certo. Fontes afirmam que os deputados Cabo Maciel (PR) e Platiny Soares (DEM) entraram em cena, agiram nos bastidores e conseguiram convencer os diretores das Associações a convencerem parte da tropa a não deflagrar a paralisação.