Postos de combustíveis são reabastecidos após ordem judicial

Postos são reabastecidos em Manaus - Foto: Patrick Marques/G1 AM

Postos de combustíveis começaram a ser reabastecidos desde a madrugada deste sábado (26) em diversos pontos de Manaus. Um grupo de manifestantes que impedia a saída de caminhões tanque em uma distribuidora começou a se retirar do local, após receber uma ordem judicial, na noite desta sexta-feira (25). Manaus decretou estado de emergência por conta da falta de combustíveis, em decorrência da greve.


O presidente do Sindicato dos Combustíveis (Sindicam), Luiz Felipe Moura, disse que a situação começa a ser resolvida na capital.

“Já passei em alguns postos e já está tendo abastecimento. Aqui no posto da Avenida Camapuã ainda não tem, mas, logo chega para abastecer a nossa área”, informou Moura.

A ordem foi dada por volta das 21h30 por uma oficial da Justiça Federal, que esteve no local acompanhada por agentes da força de segurança do Estado, além do Manaustrans e Detran-AM. Os primeiros caminhões tanque saíram do local, ainda na noite de sexta-feira, para abastecer empresas do transporte coletivo.

Veja os principais reflexos da paralisação no estado:

Combustível

Com medo do desabastecimento, motoristas chegaram a fazer filas em postos para garantir o combustível desde a noite de quinta-feira. Nesta manhã, vários postos já registram filas de veículos. Alguns já estão sem combustíveis.

Alguns postos também elevaram os preços. Na noite de quinta, o litro da gasolina comum chegava a R$ 4,89, enquanto a aditivada está a R$ 4,99.

Um posto de combustíveis localizado na Avenida Rodrigo Otávio, bairro Japiim, na Zona Sul de Manaus, foi autuado nesta quinta-feira (24), por prática abusiva de preços. O estabelecimento passou a cobrar R$ 4,89 pelo litro da gasolina, um amento de R$ 0,20, de um dia para outro.

Postos são reabastecidos em Manaus – Foto: Patrick Marques/G1 AM

Alimentos

Ainda não há desabastecimento por conta greve, mas o Sindicato dos Feirantes do Amazonas, há estoque para mais mais cerca de três dias nas feiras da capital. Ainda segundo o sindicato, 80% dos alimentos chegam a Manaus de outros estados.

Aeroportos

Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, tem autonomia para funcionar por quatro dias, em razão da falta de combustível. Os dados são do relatório da Infraero divulgado às 11h desta quinta-feira (24).

O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no “relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros”. A estatal disse estar monitorando o abastecimento nos aeroportos.

Educação

As aulas foram suspensas em quase 500 escolas da rede municipal de ensino de Manaus, nesta sexta-feira. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) informou que as atividades também foram suspensas.

Comércio

Uma rede de supermercados orienta consumidores a comprar cinco unidades de cada produto para evitar desabastecimento em Manaus. Cartazes com o comunicado alertam sobre a medida, que ocorre em razão dos impactos da greve de caminhoneiros.

Indústria

Ao G1, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas, Nelson Azevedo afirmou que sindicatos e movimentos que estão em greve precisam “ter um pouco de sensibilidade para fazer uma avaliação do momento que estamos vivendo no nosso país”.

Fonte: G1

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