Preços dos alimentos sobem sem parar, sacrificando as famílias no Brasil

Foto ilustração, com preços reais - recorte

Prévia do IPCA revela a insistência do aumento dos preços dos alimentos, afetando a população de baixa renda. Em 2022, só o leite longa vida registra alta de quase 80%.


Os preços de alimentos e bebidas seguem subindo sem parar e deixando a vida de milhões de brasileiros ainda mais difícil. Prévia da inflação divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (24/08) mostra que o grupo alimentação e bebidas teve alta de 1,12%.

Só o leite longa aumentou 14,21% no mês e 79,79% em 2022. Outras altas em destaque no mês foram o queijo, que avançou 4,18%, o frango em pedaços, que subiu 3,08%, e as frutas, que ficaram 2,99% mais caras.

Entre janeiro e agosto, outros itens fundamentais na mesa do brasileiro ficaram descontroladamente mais caros.

A cebola avançou 56,57%, o feijão carioca, 33,99%; a farinha de trigo, 28,98%; o macarrão instantâneo, 24,72%; a manteiga, 19,92%; o óleo de soja, 19,76%; o café, 19,02% e o pão francês, 16,08%.

Enquanto muitos dos alimentos básicos sobem acima de 15% em apenas oito meses do ano, o salário mínimo, que não recompõe as perdas inflacionárias, perde poder de compra a cada dia. Com isso, os mais pobres sofrem mais, sem conseguir dinheiro suficiente para comer, morar e sobreviver com dignidade.

Fome e insegurança alimentar

O Brasil, que havia saído do Mapa da Fome em 2014, tem hoje 33 milhões de pessoas sem nada para comer e outras 105 milhões com algum tipo de insegurança alimentar, sem dinheiro para comprar comida suficiente.

A inflação geral segue próxima de 10%, mas tem mostrado ligeira queda, forçada pelas medidas eleitoreiras de reduzir os preços dos combustíveis, na tentativa de influenciar as pesquisas e o resultado das urnas. Na realidade, o custo de vida das populações mais pobres segue subindo, com o salário valendo menos. No Brasil, a população de baixa renda sofre mais.

Restaurar condições de vida

Encontrar soluções para esse problema, por meio do crescimento da economia e da geração de empregos, é prioridade no programa de governo da Coligação Brasil da Esperança, da chapa Lula-Alckmin.

As diretrizes que orientam o plano sinalizam que o primeiro e mais urgente compromisso é com a restauração das condições de vida da imensa maioria da população brasileira – os que mais sofrem com a crise, a fome, o alto custo de vida, os que perderam o emprego, o lar e a vida em família.

“São esses brasileiros e brasileiras que precisamos socorrer, tanto por meio de ações emergenciais quanto por meio de políticas estruturantes, desde o primeiro minuto de um governo que será eleito para reconstruir o Brasil, superar a crise presente e resgatar a confiança no futuro”, diz o documento.

 

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