Nesta circunstância, o senador ficou com a broxa na mão e, acidentalmente, se esborrachou. Começou com mais 60% de aceitação e agora embioca para o chão perdendo voto para os seus concorrentes.
Nos bastidores da campanha é lugar comum dizer que “o homem está desesperado”, passando a agir como franco atirador, exigindo dos seus antigos subalternos o pagamento da fatura com informação privilegiada e outras variantes que provoquem perdas aos seus concorrentes.
Nesta reta final, vamos ficar atento porque os seus comparsas deverão possivelmente provocar factoides para desmoralizar e desqualificar os concorrentes que ameaçam a sua candidatura.
De Brasília, o senador não conta com mais ninguém, a Dilma não virá, o Lula já marcou presença e agora é só ele cuspindo fogo por todos os lados. No ar com a broxa na mão tenta criar armadilhas midiáticas valendo-se do dote da retórica demagógica para assustar o povo e convencer que ele só ele sabe o que fazer e como fazer e, para contrariar ainda mais, o Prefeito de Manaus Artur Neto, com ampla aceitação popular, resolveu enfrentar os arroubos do “menino mimado” que tudo quer na hora certa senão ele dá esporro e parte para agressão.
O fato é que as eleições estão na reta final e todo cuidado é pouco para evitar “as cascas de banana” neste percurso. Para ambos o que interessa é a vitória, mas que seja limpa, em respeito as regras instituídas e, sobretudo, que se respeite a vontade do povo.
Nos próximos dias teremos novos debates pela TV é quando o Senador com o seu dote populista vai tentar apresentar suas velhas propostas de azul para tentar convencer a todos (a) que é o melhor.
Outra farsa midiática é se apresentar vitimizado, parecendo enfraquecido para tentar ganhar a piedade popular. Neste mundo da política, com estes atores convencionais, vale tudo, até tiro no pé e outras façanhas para bater o voto do povo e confirmar o seu nome nas urnas.
Sem escada e transtornado o cara pode provocar cenas impróprias para o horário eleitoral. Fiquemos atentos para repudiar imediatamente qualquer ato que venha desabonar a Política e os valores Republicanos.
*Ademir Ramos é professor universitário – UFAM
