´Quem casa quer casa´, comédia que marca a volta da Artbrasil, aos palcos

Cia. Artbrasil de volta aos palcos/Foto: Divulgação

A Associação Artbrasil, em preparativos para sua volta aos palcos manauaras, com espetáculos para adultos, inicia o trabalho de produção da peça “Quem casa quer casa”, uma comédia de costumes, gênero característico do teatro brasileiro, baseada na criação de tipos de situações de época, com sátira social, peça contemplada pelo Edital de Conexões Culturais 2015, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
Com texto de Martins Pena, principal representante e pioneiro da comédia de costumes no país, “Quem casa quer casa” é dirigido pela também atriz Ana Claudia Motta e tem em seu elenco grandes nomes do teatro amazonense como Michel Guerreiro, Wallace Abreu e Magda Loiana, além de contar com nomes jovens da cena local.


A peça deverá estrear no segundo semestre deste ano. “Tivemos uma reunião inicial com o elenco onde foram definidos os dias de ensaio. O Casarão de Ideias cedeu o espaço para a gente ensaiar, a partir da semana que vem”, afirmou Ana Claúdia, que considera a peça um marco por ser sua volta ao teatro adulto como atriz, após uma temporada trabalhando com peças infantis, além de ser a primeira peça adulta dirigida por ela.

“Quem casa quer casa” é o segundo espetáculo adulto da Associação Artbrasil. O primeiro foi “A outra”, também chamado de “A Mais Forte”, de August Strindberg, dirigido por Aurora de Moura. “São muitas ideias bacanas. Esse elenco promete. Estamos pensando em um aparato de figurinos pra contextualizar as pessoas na época, para fazer um retrato das famílias com um pouco de caricatura porque a comédia permite isso. Estamos animados e temos certeza que vai ser maravilhoso, as pessoas vão se divertir e conseguir refletir”, ressaltou a atriz e diretora.

Conexões Culturais

Durante 2016, um leque diversificado de projetos contemplados pelo Edital de Conexões Culturais deverá ser apresentado em Manaus, entre apresentações teatrais, música e espetáculos de dança. Para o diretor-presidente da Manauscult, Bernardo Monteiro de Paula, esta é uma das principais formas de incentivar o trabalho dos artistas locais e contribuir para o desenvolvimento da cultura. “Principalmente porque as ações não estão centralizadas, não ocorrem em um único lugar, há uma difusão das intervenções, que buscam o envolvimento da sociedade”, afirmou Monteiro de Paula.

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