Relatos de invasão de índios isolados no interior do Acre

Funai, reconhece a existência de 110 registros, sendo 25 confirmados/Foto: divulgação
Funai, reconhece a existência de 110 registros, sendo 25 confirmados/Foto: divulgação
Funai, reconhece a existência de 110 registros, sendo 25 confirmados/Foto: divulgação

Dois dias após o G1 contar a história da dona de casa Edite Silva, de 50 anos, que alega ter tido a casa invadida por índios isolados, a Fundação Nacional do Índio (Funai) se posicionou sobre o assunto. Segundo o órgão, esse tipo de ação é comum na área em que a casa de Edite está localizada, no Seringal São Francisco, às margens do rio Muru, em Tarauacá.


Ao G1, a Funai informou que “relatos da presença de índios isolados na região são recorrentes, inclusive em localidades circunvizinhas ao rio Muru, sendo comum levarem objetos, não só no rio Muru, como também em outros rios na região, tal como o rio Humaitá e rio Envira”, destaca.

A dona de casa relata que estava em viagem acompanhando o marido em um tratamento de saúde, quando os índios invadiram a casa e levaram objetos e quebraram outros móveis que não conseguiram levar. Edite chegou a pedir ajuda pra voltar a comprar o que perdeu.

“Quando meu filho foi para aula e o rapaz foi trabalhar, os índios brabos entraram na casa e levaram tudo. Colher, rede, panelas e uma cama que tinha lá eles quebraram. O que não conseguiram levar, quebraram. Quando os meninos chegaram, estava só o vão da casa”, conta.

Ela disse ainda que os vizinhos e o filho encontraram rastros e cabanas montadas próximo à casa.

O território brasileiro, segundo o órgão, detém a maior concentração de povos isolados conhecida no mundo. O Brasil, por meio da Funai, reconhece a existência de 110 registros, sendo 25 confirmados.

A fundação destaca ainda que este número pode ser ainda maior devido às ações de localização de grupos isolados executadas pelo órgão. (G1)

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