Rua dos Barés é interditada após ser invadida pela cheia

Rua dos Barés, no Centro de Manaus — Foto: Rede Amazônica

A rua dos Barés foi interditada após ser tomada pela enchente do Rio Negro. O nível do rio ultrapassou a cota de emergência de 29 metros e a água começou a invadir partes mais baixas da cidade. Além do Centro, outro 14 bairros podem ser alagados, segundo monitoramento feito pela Defesa Civil.


Por conta dos alagamentos, Manaus entrou em situação de emergência. A água do rio invadiu a rua dos Barés e o tráfego de veículos foi prejudicado. Comerciantes já registram a queda no movimento por conta da dificuldade dos consumidores em transitar pela área invadida pela água.

Na sexta-feira (7), o rio atingiu a cota de 29,19 – de emergência para inundações. Conforme o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a cota máxima pode variar entre 29,18 metros a 29,33 metros.

A cota máxima já atingida pelo rio foi de 29,97 metros em maio de 2012. Já a mínima histórica foi de 13,63 metros em outubro de 2010.

Rua dos Barés, no Centro de Manaus — Foto: Rede Amazônica

Situação de Emergência

Na quarta-feira (5) foi decretada situação de emergência em Manaus por conta da subida de nível do Rio Negro. A publicação foi feita no Diário Oficial do Município (DOM).

O decreto possibilita que a prefeitura promova ações de combate aos danos causados pela enchente dos rios Negro e Amazonas pelo prazo de 180 dias. E, solicite caso necessário, recursos do governo federal.

Nos próximos dias será intensificado a construção de pontes em áreas alagadas e será feito o trabalho de vacinação, de prevenção a moléstias.

Defesa Civil

O monitoramento realizado pela Defesa Civil identificou que 2.271 famílias que podem ser afetadas pelo fenômeno nos 15 bairros passíveis de alagação.

De acordo com a Defesa Civil de Manaus, os bairros mais afetados pela cheia são: São Jorge, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Educandos, Presidente Vargas, Mauazinho, Tarumã, Raiz, Betânia, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa, Puraquequara, além de algumas áreas das zonas rural e ribeirinha.

Fonte: G1

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