Santa Dulce dos Pobres – por Marcelo Ramos

Santa Dulce dos Pobres - Foto: Divulgação

No dia 13.10.2019 o papa Francisco canonizou Irmã Dulce que passa a ser a primeira Santa brasileira.


Com vida dedicada à caridade desde muito jovem, a baiana Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes ficou conhecida como “Bem-Aventurada Dulce dos Pobres” ou, como carinhosamente os seus conterrâneos baianos a chamavam “o anjo bom da Bahia”.

Irmã Dulce tem a marca daqueles que abrem mão das vaidades pessoais e desejos materiais para dar sentido à própria vida na vida do próximo, olhando o outro com os olhos do coração e sentido a dor da miséria, da injustiça, da doença e da fome que, na maioria das vezes, nem os olhos podem ver.

O “anjo bom da Bahia” serviu aos pobres e desalentados. Não olhou a quem da dar e nem a quem pedir com olhos de julgamento. Acreditou na possibilidade de redenção de criminosos, na cura de doentes, na nova vida pra miseráveis. Pediu de filantropos, de ricos, de empréstimos, de políticos de todas as ideologias. Seu desejo era simplesmente servir, jamais julgar.

A mulher que transformou o galinheiro do Convento Santo Antônio no Hospital Santo Antônio que atende hoje 5 mil pessoas, que ajudou o jovem Paulo Coelho (hoje dos maiores escritores do país) quando mesmo vivia como mendigo pelas ruas de Salvador e que acalentou milhares de anônimos com comida, remédio, roupas, cobertores ou com um simples gesto de afeto, é hoje nossa Santa Dulce dos Pobres.

Irmã Dulce dizia que “a miséria é a falta de amor entre os homens”. Que o amor entre os homens seja capaz de prosperar no exemplo de Dulce dos Pobres para que a miséria seja enfrentada e a humanidade possa viver um futuro de justiça, paz e fraternidade.

O exemplo da Santa Dulce dos Pobres é maior que qualquer religião. Ela não é Santa dos católicos. É Santa do Brasil e dos brasileiros.

Deputado Marcelo Ramos, do PL amazonense/Foto: Reprodução
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