Secretários fracos podem comprometer a dinâmica administrativa do governo

Faltou competência na divulgação das ações - foto: divulgação

Faltando 11 dias para o fim do mandato e do comando do Governo do Estado, Amazonino Mendes (PDT) deve estar pensando na incômoda lição das escolhas e nomes mal pensados para o seu secretariado. Secretários fracos, seguramente, comprometem a dinâmica administrativa e podem tirar a máquina dos trilhos, sobretudo, no caso de uma eleição com a máquina na mão.


Até rimou! Mas o que não combinou na gestão de Amazonino foi a inexpressiva atuação do setor da comunicação oficial do Governo, durante o mandato, nas eleições deste ano.

Atualmente, com a mudança, é visível que o plano de comunicação caminha afinado com as ações de Governo, diferente aos outros 10 meses do mandato tampão. Contudo, essa estratégia chegou tarde demais no processo de continuidade almejado por essa administração, do executivo estadual.

Faltou competência na divulgação das ações – foto: divulgação

Se o modelo de comunicação do gestor tivesse sido executado dentro do planejamento de trabalho nos 12 meses de gestão, antes e durante o pleito, aliado ao legado de Amazonino na história do Amazonas, o resultado do pleito poderia ter sido outro. Faltou diálogo, simpatia, dinâmica, disposição, competência.

Outra postura

Nos derradeiros dois meses, o quadro mudou. Comenta-se que o atual titular da comunicação do governo preza pelo diálogo e pela aproximação às equipes de trabalho, algo essencial em uma estrutura governamental. Ou seja, outra postura.

O que sobra em Paulo Castro faltou em demasia em Celio Jr. que permitiu “fechar as portas” da boa relação com a imprensa e da leitura política capaz de virar o jogo de Amazonino Mendes nas urnas. Essa lição não serve só para o governante que sai, mas para todos que seguirão a liturgia política do cargo, nas mais diversas esferas parlamentares nos próximos anos.

Amazonino foi às ruas mas o povo não ficou sabendo – foto: divulgação

Em tempos de instantaneidade digital não se pode brincar com a opinião pública. O povo mudou, a conjuntura política no Estado é outra e as estratégias de comunicação devem ser adaptadas para consolidar a memória dos governantes junto à sociedade.

O leite derramou, não adianta nem choro e nem velas e nem tentativas de mudar o que já está registrado. No entanto, fica a lembrança de algo que não tem mais espaço na relação de comunicação, em todos os níveis.

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