Sinésio volta a insistir na legalização das balsas e dragas de garimpos no Rio Madeira

Deputado Sinésio Campos e as balsas do Rio Madeira - foto: montagem

O garimpo no Amazonas está prestes a ser legalizado. É o que defende uma proposta do grupo de trabalho liderado pelo deputado estadual Sinésio Campos


A proposta que foi discutida entre garimpeiros da Calha do Rio Madeira e Sinésio em uma audiência pública ocorrida no município de Humaitá na segunda feira (06), vai de encontro às propostas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do próprio Governo Lula e do que será discutido na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 – COP29.

Para justificar o seu intento, o deputado alega insegurança e violência aos pequenos garimpeiros, que hoje vem sendo ‘alvos de ações’ do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal (PF), com queima de balsas e das dragas que extraem o ouro na bacia do Madeira.

Deputado Sinésio Campos forma grupo de trabalho com o fim de defender legalização dos garimpos na Calha do Madeira – foto: recorte/redes sociais

Mineração

Essa não é a primeira vez que o deputado Sinésio defende legalização da exploração e extração mineral no Estado. Ele é um dos principais defensores da exploração mineral e da produção comercial do petróleo e gás do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, e quase um ‘porta voz’ da empresa mineradora Eneva

Atualmente, Sinésio coordena um grupo que pretende pedir à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) a regulamentação do garimpo no Estado. O deputado, inclusive, já acionou o presidente Lula para liberação da atividade, que tanto prejudica o meio ambiente. Não obteve sucesso junto ao executivo federal.

As balsas dragas, na alegação de Sinésio Campos, garantem o sustento das famílias ribeirinhas e são, em alguns casos, servem de moradias.

No entanto, o deputado esquece do grande impacto ambiental e os riscos à saúde causados pelo uso de mercúrio nos garimpos da região, além, claro, da devastação que os garimpeiros vinham provocando nas reservas indígenas e nos rios que abastecem cidade às suas margens.

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