Se dizendo opção para a terceira via nas eleições deste ano, o pré-candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), estará em Manaus no próximo dia 17, para lançamento de candidaturas ao governo do Estado e a sua própria, aos amazonenses.
Na ocasião vai ser anunciado a pré-candidatura da defensora pública, Carol Braz, ao governo do Amazonas e de Luiz Castro, ao Senado.
Resistência
Entretanto, existe forte resistência da militância no Amazonas, em relação à insistência de Ciro Gomes em manter uma ‘candidatura natimorta’. O pré-candidato amarga terceira e quarta posição nas pesquisas de intenção de votos, em todos os institutos, bem distante dos dois ponteiros: Lula e Bolsonaro.
“A sobrevivência do PDT é que está em jogo. Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, para onde o partido vai?”, questiona o presidente municipal do PDT-Manaus, Afrânio Barão.
Na opinião dele, o partido é trabalhista, de esquerda e não pode, em hipótese nenhuma apoiar partido de extrema direita ou estará fadado a perder o sentido de existência e luta. A militância em si, não vê com bons olhos a candidatura de Ciro Gomes. Ela representa o fim do PDT.
Intervenção
O PDT do Amazonas continua sob intervenção da direção nacional, com o gaúcho Flávio Zacher, respondendo pelo diretório estadual, com a militância e direção distantes das informações e do poder de decisão.
As decisões estão sendo tomadas no escritório do chefe da Casa Civil da presidência da República, Cid Gomes, em Brasília, onde também foram referendadas as candidaturas de Carol Bráz, ao governo e de Luiz Castro, ao Senado.
Ou seja, a militância e lideranças do estado foram convidadas para bater palmas no dia 17 de março.
“Eu e Luiz Castro nos reunimos com Ciro Gomes. Foi uma conversa muito boa sobre o desenvolvimento do Amazonas”, disse Carol Bras.
