Sobe para 29 número de cidades em situação de emergência por causa da cheia no AM

Cheia de 2022 em Manacapuru — Foto: Lucas Silva/Secom

Subiu para 29 o número de municípios em situação de emergência por conta da cheia dos rios no Amazonas, de acordo com relatório mais recente da Defesa Civil, divulgado na quinta-feira (19). A situação de emergência é a classificação considerada de maior risco para a população, segundo a Defesa Civil do Estado.


Até a última segunda-feira (16), o número de municípios em situação de emergência era de 26. Envira, Tonantins e Careiro Castanho foram os municípios que entraram em situação de emergência no estado, desde então.

De maneira geral, o acompanhamento, que é feito diariamente, tem três classificações: a de atenção, alerta e emergência.

Foto: Divulgação/Defesa Civil de Anamã

Além dos 29 municípios em situação de emergência, o Amazonas também tem um município em situação de atenção e 28 em situação de alerta devido a cheia dos rios.

De acordo com a Defesa Civil, os 29 municípios em situação de emergência recebem o reconhecimento legal de que estão passando por uma situação anormal provocada por desastres, no caso do Amazonas, a cheia, causando danos à comunidade. Atualmente, os municípios incluídos nessa classificação são:

  • Calha do Juruá: Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari
  • Calha do Purus: Boca do Acre, Lábrea, Canutama
  • Calha do Madeira: Borba, Nova Olinda do Norte
  • Calha do Alto Solimões: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, S.
    Antônio do Içá, Tonantins
  • Calha do Médio Solimões: Japurá, Tefé
  • Calha do Baixo Solimões: Manacapuru, Careiro da Várzea, Caapiranga,
    Manaquiri, Anamã, Careiro Castanho
  • Calha do Médio Amazonas: Itacoatiara, Rio Preto da Eva
  • Calha do Baixo Amazonas: Boa Vista do Ramos, Maués

Situação de atenção

No Estado, o município de São Gabriel da Cachoeira está em situação de atenção. A classificação é utilizada quando há risco de um evento meteorológico ou hidrológico significativo e que seja imprevisível, como a cheia. Para essas regiões, a Defesa Civil formula um plano de ação para a ameaça.

Casa alagada após temporal em Parintins — Foto: Reprodução

Situação de alerta

Já em situação de alerta são 28 municípios. Para a Defesa Civil, essa classificação tem como finalidade alertar sobre um perigo ou risco a curto prazo. Nesses lugares, o órgão faz o monitoramento em tempo real, por meio das estações que medem quantidade de chuva ou nível de um córrego ou rio.

  • Calha do Purus : Tapauá, Beruri, Pauini
  • Calha do Alto Solimões: S. Paulo de Olivença, Amaturá
  • Calha do Médio Solimões: Jutaí, Fonte Boa, Maraã, Uarini, Alvarães, Coari
  • Calha do Baixo Solimões: Codajás, Anori, Iranduba
  • Calha do Médio Amazonas: Presidente Figueiredo, Silves, Autazes,
    Urucurituba, Itapiranga
  • Calha do Baixo Amazonas: Barreirinha, Nhamundá, Urucará, S. Sebastião do
    Uatumã, Parintins
  • Calha do Rio Negro: Manaus, Novo Airão, Barcelos, S. Isabel do Rio Negro

Famílias afetadas

De acordo com o relatório da Defesa Civil, um total de 292.626 pessoas e 73.157 famílias já foram afetadas pela enchente deste ano no estado do Amazonas, até esta quinta-feira (19).

Para tentar conter os danos, o Governo Estadual regulamentou um auxilio enchente, que destina R$ 300 para famílias afetadas diretamente pela cheia. O auxilio é direcionado somente aos 26 municípios que decretaram situação de emergência.

O benefício é destinado a pessoas com renda familiar de até dois salários mínimos, limitados a um contemplado por núcleo familiar.

g1/Amazonas

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