Sonora Brasil chega a Manaus em nova temporada nos palcos do Brasil

Grupo Sonora Brasil
Grupo Sonora Brasil
Grupo Sonora Brasil

Começa a  17ª edição do circuito Sonora Brasil – Formação de Ouvintes Musicais, maior projeto de circulação musical do país, promovido pelo Sesc. Até o fim do ano, serão 454 apresentações de oito grupos em 123 diferentes cidades, com os temas Tambores e Batuques e Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea.


“Este ano, o tema Tambores e Batuques passa pelas regiões Sul e Sudeste, e Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea no Norte, Nordeste e no Centro-Oeste do país, invertendo o circuito apresentado em 2013. O projeto bianual permite que os grupos passem por todas as regiões do Brasil.”, explica Thiago Sias, assessor da equipe música do Departamento Nacional do Sesc.

A cada nova edição, o Sonora Brasil consolida-se como o maior projeto de circulação musical do país, contribuindo para o conjunto de ações desenvolvidas pelo Sesc com vista à formação de plateia. Raízes do Bolão, Samba de Cacete da Vacaria, Raízes do Samba de Tocos, Alabê Ôni, Quinteto Brasília, Quarteto Belmonte, Octeto do Polyphonia Khoros e Duo Cancionâncias são os grupos que constam das programações, que se identificam com o desenvolvimento histórico da música no Brasil.

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Sobre o Sonora Brasil:

O Sonora Brasil tem a proposta de despertar um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. Todas as apresentações são essencialmente acústicas, valorizando qualidade das obras e de seus intérpretes. Desde a sua primeira edição, em 1998, já passaram pelo projeto cerca de 70 grupos, em mais de 3.500 apresentações por todo o país, alcançando um público superior a 500 mil espectadores. A cada dois anos, dois temas são desenvolvidos buscando aprofundar a relação do público com aspectos relevantes da música no país. Os conteúdos abordados são apresentados através de concertos e complementados com um catálogo distribuído ao público gratuitamente, com informações detalhadas sobre o tema e sobre os grupos participantes.

Edino Krieger e as Bienais de Música Brasileira Contemporânea traz à tona a força deste compositor relevante para o desenvolvimento da música no Brasil, que teve reconhecida atuação também com crítico e produtor musical, criador do mais importante evento da música contemporânea no país, as Bienais de Música Brasileira Contemporânea. Grupos: Quinteto Brasília, Quarteto Belmonte, Octeto do Polyphonia Khoros e Duo Cancionâncias.

GRUPOS
ETAPA 2014 – AMAZONAS

1.    DUO CANCIONÂNCIAS
Formado em 2007 por dois jovens músicos que vêm se destacando no cenário musical, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, o Duo Cancionâncias tem se dedicado à difusão do repertório de música brasileira e latino-americana do século 20, com especial atenção aos compositores contemporâneos.
Manuelai Camargo, soprano dramático, estudou com importantes mestres do canto, com destaque para o barítono uruguaio Juan Carlos Gebelin, em Montevidéu, e com a principal voz feminina especializada em música contemporânea no Brasil, Martha Herr. Atualmente cursa o mestrado em Música na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Cyro Delvizio, violonista e compositor, nascido em Campo Grande (MS), é bacharel em violão pela UFRJ, onde estudou com Graça Alan e Turíbio Santos. Tem se dedicado tanto à composição quanto à carreira de intérprete, conquistando espaços importantes em ambas as áreas. Atualmente cursa o mestrado em Musicologia na UFRJ.
O duo atualmente se dedica intensamente à interpretação da obra de Edino Krieger, que tem acompanhado de perto esta produção e orientado a transcrição de obras originalmente escritas para canto e piano.

2.    OCTETO DO POLYPHONIA KHOROS

O Polyphonia Khoros é um grupo coral da cidade de Florianópolis (SC) que está em atividade desde 2001. Com repertório eclético, com ênfase na música do século 20 e 21, o grupo regido pela maestrina Mércia Mafra Ferreira mantém um trabalho de excelência na área se destacando no cenário musical do estado de Santa Catarina. Através do Instituto Polyphonia, entidade sem fins lucrativos, o coro, que conta hoje com 28 cantores, promove a prática e a apreciação da música vocal, formando jovens cantores líricos e amplas plateias.
Selecionados a partir do equilíbrio e timbragem de vozes e da experiência camerística com a música contemporânea, o Octeto é formado por uma representação do grupo, e é composto por quatro vozes masculinas: Fernando De Carli e Tobias Andreas Weege (tenores), Javier Venegas e Leonardo Barbi (baixos) e quatro vozes femininas: Grasieli Fachini e Natacha De Carli (soprano), Débora Almeida e Luciana Lira (contraltos).

3.    QUINTETO BRASÍLIA

Criado em 2000, é um dos principais grupos de câmera da região Centro-Oeste e um dos poucos quintetos clássicos de sopros em atividade no país. Atua com regularidade nos espaços dedicados à música de concerto, especialmente em Brasília e entorno, e tem se dedicado à apresentação de obras de compositores da atualidade. Seus integrantes são todos também professores em universidades e/ou músicos de orquestra.
O grupo é formado por Sérgio Barrenechea (flauta), José Medeiros (oboé), Félix Alonso (clarineta), Gustavo Koberstein (fagote) e Stanislav Shulz (trompa).

4.    QUARTETO BELMONTE

O grupo representa a formação clássica mais utilizada por compositores desde o século 18, o quarteto de cordas, e foi formado especialmente para o projeto a partir da identificação de músicos com larga experiência como concertistas em orquestras e conjuntos de câmera que atuam na cidade do Rio de janeiro.
É formado por Janaína Salles (violoncelo), integrante da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF; Dhyan Toffolo (viola), integrante da Orquestra Petrobras Sinfônica; Márcio Sanchez (violino), integrante da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro; e Ubiratã Rodrigues (violino), integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira – Ópera & Repertório, todos com histórico de experiências internacionais de formação e no campo artístico.

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