Taça do Mundial do Corinthians volta a ser penhorada

Foto: Divulgação

O Corinthians voltou a ter a taça do Mundial de 2012 penhorada. O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou nesta quarta-feira o agravo do processo a favor do Instituto Santanense. A ação movida pela entidade existe desde 2005 e, no fim do ano passado, surgiu pela primeira vez o pedido do troféu como garantia do pagamento.


O julgamento deu parecer favorável ao instituto por 3 votos a 0. Votaram Paulo Pastori Filho, relator do processo, João Batista Vilhena, segundo desembargador, e Souza Lopes, terceiro desembargador. Os três consideraram improvido o agravo pedido pelo Corinthians que tentava suspender a penhora.

Por enquanto, o clube continua com a posse da taça, mas não pode vendê-la. A ação cabe recurso. O Estado entrou em contato com o departamento jurídico do Corinthians, que afirmou ainda não ter recebido a decisão judicial e que por isso ainda não se pronunciaria.

Em outubro do ano passado o Instituto Santanense tentou também a penhora de parte do prêmio pelo vice da Copa do Brasil. Mas a decisão chegou ao clube um dia depois de a CBF ter pago o valor integral.

O instituto entrou na Justiça para cobrar dinheiro referente ao rompimento de uma parceria. O combinado inicial era o Corinthians ceder parte do Parque São Jorge para que a universidade oferecesse aulas de Educação Física. O contrato foi quebrado por parte do clube, que arrendou o mesmo espaço a uma igreja.

Em setembro do ano passado, houve audiência para tentar acordo, mas não deu certo. Na ocasião, a entidade pedia R$ 4,1 milhões. O Corinthians cobra do instituto também uma dívida anterior, de 2008, referente ao patrocínio acertado e que não foi pago. O clube pedia R$ 1,2 milhão.

Foto: Divulgação

Por causa da repercussão, Corinthians e Instituto Santanense concederam juntos entrevista coletiva em novembro do ano passado para colocar panos quentes na briga.O então diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, e Paulo Linhares, pró-reitor administrativo do Instituto Santanense, disseram na ocasião que estavam próximos de entendimento.

Rosenberg relembrou o histórico da confusão judicial, que começou na gestão do presidente
Alberto Dualib. A briga, segundo dirigente corintiano, aconteceu em paralelo a essa conversa entre as diretorias. “Como os ritos jurídicos tem suas normas, justamente agora que estamos perto de um entendimento extremamente vantajoso para a universidade e para os jovens da região, tivemos esse incidente”, justificou na época.

Linhares seguiu a linha amistosa. “Tivemos uma excelente reunião, daqui pra frente vai ser uma nova história da Unisantana, não tivemos em nenhum momento o intuito de desrespeitar o clube. Essa questão jurídica agora vamos cuidar não de remoer o passado, mas sim tranquilizar a todos e dizer que daqui para frente esperamos uma nova história”, afirmou.

Fonte: Estadão

Artigo anteriorAgricultor é resgatado após cair de arvore no Iranduba
Próximo artigoPedágio Ambiental 2019 começa com distribuição de mudas em Manaus

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui