Na reunião de hoje pela manhã (31), na sala da presidência do IPAAM – Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas, agricultores e produtores rurais ouviram o detalhamento da Portaria 087 que cria critérios ambientais para a liberação de crédito rural para o setor no Amazonas.
Durante a ExpoBoca, no município de Boca do Acre, a ExpoManquiri e a Festa do Leite em Autazes produtores rurais, agricultores e representantes de entidades de classes rurais “fizeram uma gritaria geral” alegando que a Portaria – 087 do Ipaam estava impedindo-os de receberem financiamentos para a suas propriedades rurais.
Luiz Morais, como, segundo ele diz, um dos jornalistas “bóias frias” que cobre o setor primário na Amazônia, ampliou o coro, deu mais eco, mais barulho, aos gritos dos agricultores e dos produtores pelas redes sociais. “Toquei de “com borra”, com a costa do machado na sacupema, e o barulho atravessou a mata, os rios, os lagos, chegou na sala do governo e, lá ecoou nas oitivas do presidente do Ipaam, Juliano Valente.
Juliano Valente, na presença dos demais diretores, gerentes e chefes de setores do órgão de defesa ambiental do estado, afirmou que “o Ipaam não quer impedir o desenvolvimento do agronegócio no Amazonas. Pelo contrário.
“O que o Ipaam quer é evitar que se desmate onde não é permitido, como em área de reserva indígena, área de Proteção Permanente, reservas de Proteção Integral, Reservas Biológicas e em outras terras que não se pode mais cultivar nada”, destacou.
O que falta, na opinião dos técnicos do Ipaam, é um pequeno detalhamento: praticidade por parte do sistema Sepror “de levar aos locais de Exposições as pessoas que já estão com o processo de licenciamento ambiental apto, prontinho, e nessa situação já tem muitos em todos os municípios do Estado”.
Luiz Morais
