“Úlcera de córnea é um dos sintomas da varíola dos macacos,” alerta oftalmologista

Foto cedida por: swammy mitozo

Swammy Mitozo orienta os amazonenses a observarem as manifestações clínicas de ordem oftalmológica


Com o crescimento da varíola dos macacos no Amazonas, que chegou a 19 casos, o oftalmologista Swammy Mitozo alerta sobre as manifestações clínicas oftalmológicas provocadas pela doença.

De acordo com Swammy, é preciso observar com atenção alguns sintoma, por exemplo em pacientes contaminados podem ocorrer conjuntivites, inflações das pálpebras, aumento dos linfonodos perioculares, fotofobia e surgir vesículas ao redor dos olhos.

Além desses sintomas, as pessoas devem ficar atentas a outro fator de risco da doença que é a chamada úlcera de córnea, que é uma infecção ocular que provoca uma ferida aberta sobre a córnea causando extrema dor e podendo deixar sequelas visuais. “A população precisa observar qualquer manifestação nos olhos e na dúvida procurar um especilaista”.

Na última sexta-feira (26), o Amazonas registrou mais três casos de Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos. Com os novos registros, o estado passa a contabilizar 19 casos da doença. Desses, 18 pacientes são do sexo masculino e uma do sexo feminino, com idade mediana de idade de 29 anos.

Sobre a Varíola

A varíola dos macacos começa com um quadro de dores no corpo, cabeça e febre. Em cinco dias evolui para o quadro clássico de feridas com pus espalhadas pela pele, sobretudo nos membros e órgãos genitais, as chamadas póstulas. O tratamento é feito de acordo com os sintomas e o período de incubação pode ser de até 12 dias, em média.

Para prevenir a doença e a contaminação dos olhos, segundo o ofatlmologista Swammy Mitozo, é preciso adotar medidas como lavar sempre as mãos e evitar levar aos olhos. “Evitar a automedicação, e em caso de diagnóstico da doença, ou desconforto nos olhos, procure sempre um especialista”, ressaltou.

A FVS orienta que para prevenir a infecção da Monkeypox é necessário:

  • Evitar parcerias sexuais anônimas;
  • No caso do aparecimento de lesões características de Monkeypox, ou diagnóstico confirmado, comunicar as suas parcerias sexuais dos últimos 21 dias, para realização de autoexame;
  • Os casos suspeitos de Monkeypox devem utilizar máscara e roupas cobrindo as lesões;
    Higienizar as mãos frequentemente;
  • Não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, roupas ou roupas de cama;
  • Buscar um serviço de saúde nos casos de aparecimento de lesões (bolhas) ou feridas.
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