O vereador Plínio Valério (PSDB), entrou agora de manhã com uma representação junto à Procuradoria Geral de Justiça do Amazonas, pedindo explicação sobre os motivos de a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) querer alugar um galpão na Avenida do Turismo, no Tarumã, para abrir 600 presos que estão cumprindo pena em regime semiaberto.
Para o vereador, se for concretizado a instalação do galpão naquela área nobre e turística de Manaus, a entrada e saídas diárias de detentos colocará a vida das pessoas e as atividades comerciais da área no mesmo nível de risco da alta criminalidade registrada na cidade, nus últimos meses.
Certamente, crescerá o grau de insegurança da população da Zona Oeste como um todo. “O galpão para abrigar detentos é uma medida que deve ser revista pela Procuradoria Geral do Estado, se levado em conta a questão dos interesses da coletividade e de segurança da área”, acentua o vereador Plínio Valério.
Galpão
O galpão foi construído para abrigar uma fábrica de componentes da Konica, mais tarde o Departamento de Logística da Prefeitura e, atualmente, serve de estacionamento de ônibus escolares da rede municipal de ensino.
Na representação feira à PGE, Plínio pede uma investigação para apurar se o prédio alugado pela Seap tem condições de abrigar 600 presos do regime semiaberto, ou se continua apenas com autorização para abrigar uma fábrica de componentes.
Também pede a revisão na documentação municipal para saber se o Alvará do prédio continua regular, se o Habite-se continua valendo e se foi feito o Estudo de Impacto de Vizinhança, com o objetivo de apurar uma possível ilegalidade em relação às leis municipais em vigor.
