Vereadora repudia morte de dona de casa em plena campanha contra violência as mulheres

Vereadora Jacqueline lamenta morte de dona de casa pelo marido/Foto: Tiago Correa

A vereadora Professora Jacqueline (PHS) destacou, hoje, segunda-feira (28), no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), a campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, quando repudiou a morte da dona de casa Vanderlice Aragão, morta a facadas pelo ex-marido, em Manaus.
Para a vereadora, é lamentável que os crimes de violência contra as mulheres sejam tão presentes no Estado do Amazonas. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, o número de homicídios de mulheres no Amazonas cresceu 174,3% entre 2003 e 2013. A taxa de homicídios de mulheres por cada 100 mil habitantes do Amazonas foi a sexta que mais cresceu entre os Estados brasileiros no período.


Vereadora Jacqueline lamenta morte de dona de casa pelo marido/Foto: Tiago Correa
Vereadora Jacqueline lamenta morte de dona de casa pelo marido/Foto: Tiago Correa

Jacqueline acredita que é muito importante envolver os homens nesta campanha, porque eles são os principais protagonistas da violência. “É muito importante que mulheres e homens se envolvam no ativismo pelo fim da violência de gênero e lembra que a Lei Maria da Penha é uma grande aliada das mulheres na busca pelos direitos e precisa ser fortalecida”, acrescentando que a lei também precisa ser viabilizada na prática, precisa tornar-se um forte instrumento de combate a esse tipo de violência.

A campanha dos 16 dias de ativismo, mundialmente inicia-se em 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e vai até 10 de dezembro, o Dia Internacional dos Direitos Humanos, passando pelo 6 de dezembro, que é o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Ações

Como vereadora, Jacqueline conseguiu incluir, como projeto de lei, temas importantes no ensino educacional a serem trabalhados como temas transversais como: a luta pelo fim da violência contra a mulher; trabalhando de forma lúdica, com a cartilha sobre a Lei Maria da Penha. “E, futuramente, nós queremos ampliar a estrutura da Procuradoria Especial da Mulher com a finalidade de dar suporte à Rede de Proteção às mulheres vítimas de violência”, apontou a vereadora, que é presidente da Comissão da Mulher e procuradora Especial da Mulher na CMM.

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