A Revolta do Café (Por Max Diniz Cruzeiro)

Um Rei malvado ciente que todo mundo fazia galhofa de seu comportamento resolveu dar uma lição de moral para o povo introduzindo cada vez mais facilidades no cotidiano para o consumo de café. Quando os emissários do Rei relataram que o povo estava demasiadamente viciado pelo consumo, o rei de uma hora para outra baixou um decreto mandando que fossem cortados todos os pés de café.
Então os anjos do Senhor baixaram uma onda de excitação em protesto ao conflito em que cada parte detinha sua parcela de culpa.


Sobre o rei lhe colocou um tampão sobre o seu olhar para que não enxergasse nada além do que estava próximo de sua rotina de vida.

Sobre o povo se abateu uma terrível saraiva na forma de uma possessão caracterizada por um estímulo denso que restringia o pensamento, e fazia do raciocínio algo lento, incorreto, impreciso e esparso.

Durante o dia as pessoas ao se comunicarem não conseguiam se entender. Simples atos pareciam atitudes complexas, e um mal humor generalizado tomava conta dos seres ao se cumprimentarem.

Então os anjos através da onda semearam a discórdia entre os víveres, e aqueles que conseguiam raciocinar através da razão em que eram elucidados os movidos de sua imperfeição eram perdoados de suas práticas nocivas de uns contra os outros.

Então a onda começou a se alastrar pela cidade, depois pelo reino e tendia a não ter limites para atingir o hemisfério inteiro.

E era apenas o terceiro dia de um mês de fevereiro de 2016.(Max Diniz cruzeiro – Neurocientista Clínico, Psicopedagogo Clínico e Empresarial – www.lenderbook.com)

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