Acreditar – Por Max Diniz Cruzeiro

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Acreditar é dar crédito a uma informação como se ela implicasse a si mesmo, que remetesse a um sentido interno positivado no indivíduo que recebe a informação.


Acreditar é geratriz de um efeito de concordância no sentido de dar fé interna a determinado fato da forma que este é ordenado e lançado na psique de um indivíduo.

É elevar a valoração positivada de um contexto e argumento a fim de estabelecer uma sintonia em que é cobrado um posicionamento do indivíduo em sinal de perseguição positiva ou negativa de fato.

É um ato em que se torna manifesta uma premissa na forma de um argumento, que se ancora um valor de verdade, onde os caracteres psíquicos que conduzem o pensamento podem ser acessados devido o ato de fé interno, não encontrando obstáculos e nem bloqueios no sentido em que se torna manifesta o caminho da argumentação, por “acreditar” ser substanciado de “verossimidade”.

Então tem-se dentro de um processo de razão a montagem de um esquema lógico que pode desencadear uma afetação por meio da subjetividade em um indivíduo.

Desse laço formado com a semântica, se constrói uma relação de valor onde o sujeito se implica em associar o fato dentro do seu contexto e conteúdo interno.

Da etapa de valoração se fortalecem os nós que formam a rede neural como estrutura de ativação de um contexto onde o argumento se aplica.

Do estabelecimento do nó se tem o reforço dos condicionantes, a fim de que o processo de crédito seja firmado pelos processos de elição dentro da mente do indivíduo. Nesta etapa se forma o acreditar.

Neuro cirurgião Max Diniz Cruzeiro (DF)

Dos processos de perseguição do acreditar é gerado atos de crença que condicionam o agir humano em torno do conteúdo contextualizado que foi positivado pelo indivíduo nas fases e processos anteriores.

Para finalmente o ato ser desencadeado como repercussão de crença que faz com que o indivíduo se identifique com as proposições que ele anteriormente deu valor de “verdade”.

Desta relação se desperta fluxos de raciocínio que irão conduzir o indivíduo dentro da noção de verdade por ele fabricada.

Enquanto fato novo que alimente a crença não estabeleça uma razão pela sintonia com o contraditório, o indivíduo tenderá a reforçar os laços com o contexto estabelecido, onde o acreditar fará parte de sua história de vida.

O acreditar pode ter sentido dual de perseguição, ou sinalizar uma tendência de crença alternativa que a junção de outras informações possa indicar como mais verossímil ao sujeito que se abastece de um conteúdo projetivo.

O acreditar é um tipo de experiência interna, de base racional e emocional. Por vezes não se vincula a realidade externa, do qual o habitat faz parte, porque a forma de apropriação das informações não permite vincular a fatos em que as impressões físicas são desencadeadas.

Por isto as vezes uma crença provoca tantos desvios em relação aos fatos observados por uma ciência, porque as relações que se formam de maneira associativa dentro de um indivíduo nem sempre estão fundamentadas dentro de princípios reativos em que os fenômenos físicos são percebidos com maior frequência sobre o habitat. E em vez disto, a lógica do disparo do reflexo estabelece outros sentidos de conexão que não permitem ancorar as causas principais que são necessárias serem ativadas para que o fato científico seja observado dentro de um contexto fechado, conforme a determinação ambiental.

Por isto acreditar pode sofrer desvios lógicos, e quando lançado o argumento na forma de locomoção física, da porção interna, para a parte exterior, por meio da expressão, pode um indivíduo se equivocar quanto ao trajeto mais sensato e reto em que deve um fenômeno ser justificado em sua base física legal de sua formação.

As crenças por carregarem laços conceituais mais frágeis de repetição de ação, são mais fáceis de serem quebradas ou derrubadas diante de argumentos mais sólidos, em que uma linha de premissas se propõe a gerar um efeito desmistificador sobre uma estrutura de pensamento.

Acreditar reforça o grau de assertividade de uma pessoa, reforçando os laços do sujeito com a perseguição de uma história de vida. Porém, indivíduos que lançam teimosia sobre a crença, pode ser levados ao distanciamento da realidade se o fenômeno não for observado conforme a catalogação dentro de uma trajetória de vida observando do ponto de vista do plano Real.

Também existem fortes indícios que as pessoas se vinculam em termos de estrutura de engajamento quanto mais forte for a crença e o acreditar em fatos que são lançados como experiências já validadas por outras pessoas.

Dentro do contexto anterior, quanto mais forte for o conteúdo emocional evidenciado que tenha repercutido positivamente sobre um indivíduo, mais forte também é o laço, visto como uma tendência modal, que se forma a partir da crença, em que o acreditar consegue um reforço reflexivo tão vigoroso que dá sustentação aos nós da crença e as redes neurais onde se sustentam os argumentos projetivos.

Acreditar está vinculado com atos que não são experimentados, porém, podem também se vincular com atos já experimentados por aparentar um conteúdo ou conceituação lógicos. Parte de uma vivência cognitiva, vista como uma experiência em que o indivíduo usufrui para sintetizar um princípio de subjetivação ao qual ele passa a se identificar, no sentido de atribuir para si um significado e mais importante ainda uma significação em que o indivíduo possa fabricar o seu padrão existencial e de consumo por pensamentos.

Fraternalmente,

Max Diniz Cruzeiro

 

Artigo anteriorNúcleo da UFAM discute agronegócio e cinema
Próximo artigoPrograma de Demissão Voluntária: será que vale a pena?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui