Amazonense garante prata no Campeonato Sul-Americano de Fisiculturismo

Maxwell Barroso/Foto: Nathalia Silveira/Sejel e Divulgação

Ter um corpo esculpido é desejo de milhares de pessoas em todo o mundo. Mas existem indivíduos que não apenas sonham com músculos definidos, mas também se esforçam para ter o físico simétrico perfeito e fazer disso um esporte de vida. Exemplo disso é Maxwell Barroso, de 28 anos, que voltou do Campeonato Sul-Americano de Fisiculturismo, que ocorreu na Argentina, com a medalha de prata pela categoria Sênior 75Kg. A conquista para o Amazonas foi a primeira desta atleta, que para 2017 e 2018 ainda projeta muitos títulos.


Com o resultado, o fisiculturista que recebe apoio do Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), foi classificado para o Circuito Internacional do ano que vem, a partir de fevereiro, podendo disputar o Mister Olympia, na Colômbia, o Arnold Classic de São Paulo e de Madrid. Para 2017, ele ainda terá pela frente a Copa Manaus, que acontece no dia 21 de outubro.

“Eu estou muito feliz com este resultado, pois foi a primeira vez que participei de um evento internacional. O primeiro lugar foi de um atleta do Peru, mas além da medalha, acredito que também conquistei uma maturidade no esporte, pois consegui perceber no que preciso melhorar, quais os aspectos que devo evoluir e, principalmente, percebi que estamos no páreo das principais competições. Tenho muito orgulho da minha conquista e agora é focar para a Copa Manaus”, comentou Maxwell.

Para a próxima competição, daqui quase um mês, o bicampeão amazonense (2016/2017) já inicia sua preparação, bem diferente daquela para o Sul-Americano que ocorreu há uma semana, uma vez que na Copa Manaus disputará uma categoria acima, sendo Senior 80Kg.

Maxwell Barroso/Foto: Nathalia Silveira/Sejel e Divulgação

“Agora vou ter que crescer ainda mais e aliar com a definição. Esse processo desgasta, mas encaro tudo com naturalidade, pois amo treinar, gosto mesmo, e a dieta para mim já é algo do meu dia a dia. Manter o peso, talvez, possa ser o mais difícil, mas é uma missão possível. Quero chegar muito bem na Copa Manaus e vencer, se Deus quiser”, disse ele, que descobriu o esporte em 2011 e desde lá nunca mais parou.

Segundo ‘Max’, que já foi praticante do Jiu-Jítsu e do Boxe, a musculação sempre foi uma atividade física estimulante e fascinante para ele. O gosto pela academia fez ele descobrir no fisiculturismo um esporte para seguir uma trajetória, dividida também com a profissão de Profissional de Educação Física.

“Fiz boxe, parei na faixa azul de Jiu-Jítsu, mas o que gostei mesmo foi de levar a sério a minha preparação na academia. A partir daí, tomei gostei e percebi que poderia levar isso como um esporte. Apostei e hoje em dia sou atleta, mas também Profissional de Educação Física. Sou personal dos meus alunos e meu também, pois eu mesmo faço meus treinos, o que para mim é uma prova de muita dedicação e responsabilidade todos os dias, pois não tenho uma pessoa para me incentivar à preparação, sou eu e meu psicológico. Mas não tem jeito, quando gostamos de algo, levamos a sério”, sorriu Max, que pelo tamanho é conhecido como ‘Monstro’.

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