Arthur Neto e sua ‘velha política’ de repressão contra trabalhadores

A exemplo do que faz com os rodoviários, Arthur Neto pede a Temer que reprima trabalhadores em greve - foto: O Globo

Mesmo depois de ter ultrapassado e muito a barreira da expectativa de vida, o velho prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), continua com seus métodos repressivos contra todas as categorias de trabalhadores no Amazonas e no Brasil. Na sua mais nova manifestação, ele pediu ao presidente do Brasil, que o Exército coloque seu contingente nas ruas para reprimir os caminhoneiros, que estão em greve por melhorias nas condições de trabalho e por redução no preço do diesel.


Como no final da década de 80, quando mandou bater em camelôs e professores na capital do Amazonas porque eles trabalhavam informalmente nas ruas, em um período de grande escassez de alimentos, inflação atingindo a casa dos 800% ao ano, falta de empregos provocados pelo governo José Sarney (PMDB), e, os professores porque reivindicavam melhorias de vida e trabalho, Arthur volta a “exigir” do presidente que faça o mesmo contra os trabalhadores que carregam o Brasil nas costas.

A exemplo do que faz com os rodoviários, Arthur Neto pede a Temer que reprima trabalhadores em greve – foto: O Globo

Mídia nacional 

Com a única intenção de entrar na “mídia nacional”, o prefeito de Manaus volta à carga pedindo que o Exército force, “evidente, com violência” a volta dos caminhoneiros às estradas com a carga que movimenta o País. Para Arthur, todo trabalhador, que reivindica direitos, é “um baderneiro”, mas elogia a política econômico de Temer, hoje o presidente mais impopular da história do Brasil e que assumiu a presidência por métodos até hoje discutíveis.

“Sobretudo, presidente, intervenha com força militar e acabe com essa baderna”, diz ele, em texto publicado no site da Prefeitura de Manaus endereçado a Temer. 

Arthur é tão sarcástico nas suas colocações, que elogia Temer, o ministro Meirelles, ambos do MDB e todo o grupo econômico que está levando o Brasil ao total descrédito junto aos investidores internacionais.

Mas hoje está provado: os caminhoneiros é a categoria mais importante do Brasil. Mais importante que a classe política da qual Arthur Neto faz parte. Então, para o bem de todos, é melhor ele deixar essa mania de querer decidir tudo na base da repressão, do cassetete, com ameaças e liminares como tem feito com os rodoviários de Manaus.

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