Brasil não deve barrar voos mesmo com cepa mais contagiosa

Foto: Divulgação

BRASÍLIA – O Brasil, por enquanto, não deve seguir os países da Europa e outros continentes na imposição de restrições a voos do Reino Unido, onde foi detectada uma mutação do novo coronavírus. A avaliação do governo federal ao final da manhã desta segunda-feira, 21, é que a portaria publicada no último dia 17, exigindo a apresentação do teste RT-PCR negativo tanto para brasileiros quanto para estrangeiros é suficiente para barrar a entrada de infectados vindos do Reino Unido.


A portaria publicada no último dia 17 no Diário Oficial da União determina que o viajante faça o teste com no máximo 72 horas de antecedência do embarque e só é autorizado a entrar com resultado negativo (não reagente). O comprovante deve ser apresentado à companhia aérea antes do embarque. Além disso, precisa preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) concordando com as medidas sanitárias a serem cumpridas no Brasil.

Segundo a portaria assinada pelos ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça) e Eduardo Pazuello (Saúde), quem descumprir a determinação estará sujeito a ser responsabilizado nas formas civil, administrativa e penal. O infrator também poderá ser deportado ou repatriado imediatamente e, se for o caso, poderá ter o pedido de refúgio inabilitado.

A mesma portaria reforça a proibição de entrada de estrangeiros no País por via terrestre ou aquaviária. A exceção é para cidadãos da Venezuela.

Os governos de Argentina, Canadá, Chile, Colômbia e Peru, acompanhando países europeus, anunciaram que pretendem suspender todos os voos do Reino Unido devido ao avanço de uma cepa mais contagiosa do coronavírus em território britânico.

O Canadá decidiu suspender os voos de passageiros do Reino Unido por 72 horas a partir da meia-noite de domingo. Os governos de Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Holanda anunciaram a suspensão de conexões aéreas e, em alguns casos, das conexões marítimas e ferroviárias com o Reino Unido.

As decisões foram tomadas após o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciar no último sábado que uma mutação do vírus havia levado a um aumento no número de infecções. O governo endureceu o lockdown em algumas regiões do país para o nível 4, o mais alto. Com as novas medidas, moradores devem ficar em casa, com isenções limitadas. Lojas, academias, locais de lazer e de cuidados pessoais foram fechados.

Fonte: terra

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