Com golaço de Falcão, Brasil repete 2005, bate Colômbia e leva oitavo GP

Falcão commora golaço e título do Brasil/Foto: Gaspar Nóbrega
Falcão commora golaço e título do Brasil/Foto: Gaspar Nóbrega
Falcão commora golaço e título do Brasil/Foto: Gaspar Nóbrega

Nove anos depois, Brasil e Colômbia voltaram a se enfrentar em uma final de Grand Prix e a história se repetiu. A goleada de 6 a 3, em 2005, foi substituída pelo 7 a 2 desta edição. Os gols de Falcão, Leandro, Valdin, Daniel (2) e Rodrigo (2), descontando Angellot e Yullian para os colombianos (confira acima), garantiram o octocampeonato da Seleção na competição, em nove anos de disputa.

Foi o terceiro título consecutivo do time de Sergio Luiz, que já havia batido o oponente na primeira fase por 4 a 0. O momento ápice da goleada foi no último minuto, quando Falcão recuperou a bola, arriscou de seu campo de defesa e deu números finais ao placar, aproveitando que o goleiro-linha da Colômbia estava fora da meta.


Porém, o resultado não foi tão fácil quanto parece. Melhor durante os 40 minutos, o Brasil saiu atrás do placar e sofreu com a falta de pontaria no primeiro tempo, que terminou empatado por 1 a 1. O adversário bastante fechado, apostava nos contra-ataques e contava com o goleiro Lozano inspirado. Só que os dois gols da Seleção, nos dois primeiros ataques da segunda etapa, abriram o ferrolho rival e permitiram que a goleada surgisse na quadra do ginásio Adib Moises Dib, em São Bernardo do Campo (SP).

Na disputa pelo terceiro lugar, o favorito Irã não deu chance para a Guatemala e goleou: 10 a 4.

Colômbia sai na frente, mas Brasil empata

O susto no início do jogo com o gol de Angellot, após bobeada de Sinoê, em nada preocupou o quinteto brasileiro formado por Gian, Rodrigo, Daniel, Falcão e Sinoê, que teve o domínio das ações desde o primeiro segundo de bola rolando. O empate só não veio mais rápido por conta da falta de pontaria de Sinoê e Falcão, que perderam chances claras, da falta de sorte do craque brasileiro, que parou na trave, em um belo chute de efeito, e nas impressionantes defesas de Lozano. A tranquilidade era vista nas palavras do técnico Sergio Luiz, que durante um tempo técnico, mesmo atrás do placar, disse “o jogo está tranquilo, vamos continuar assim”.

Mas água mole em pedra dura tanto bate até que fura. O dito popular foi comprovado na metade da etapa inicial. Leandro aproveitou uma sobra de bola dentro da área, girou rápido e bateu rasteiro para vencer Lozano, que chegou a tocar na bola.

O ferrolho colombiano seguia bem postado, e as tentativas escassas de contra-ataque passavam pelos pés do habilidoso Angellot, que chegou a fazer uma jogada espetacular no meio-campo para cima dos brasileiros, incluindo Falcão, porém sem oferecer perigo.

Se a Colômbia não tirava a calma brasileira, o mesmo não poderia se dizer da arbitragem. Por duas vezes seguidas Falcão reclamou de falta com o árbitro Dung Tru´o´ng Quoc. Rodrigo não gostou da anulação de seu gol, por empurrão em rival, e também foi advertido, assim como Leandro.

Gols saem no início, Brasil vira e goleia

Nos primeiros segundos da etapa final, o feitiço virou contra o feiticeiro. Ao contrário do tempo inicial, desta vez, foi o Brasil que marcou rapidamente e em dose dupla com Rodrigo. Um gol contando com a sorte, após seu chute desviar em Acosta e matar Lozano, e o segundo, após bonita tabela com Falcão, que valeu a pose do quinteto para os fotógrafos na durante a comemoração. Porém, a Colômbia não estava morta e logo ressurgiu na partida. Angellot chutou de longe, a bola bateu em Yullian e surpreendeu Gian (3 a 2).

Em um de seus poucos momentos de jogada plástica, Falcão arriscou de seu campo de defesa e quase surpreendeu Lozano, que chegou a tocar na bola, antes de ela explodir no travessão – o momento mais belo do jogo estava por vir. O quarto gol não tardaria a acontecer. Valdin recebeu, ameaçou chutar de direita, passou o pé por cima da bola, trouxe para a canhota e soltou a bomba para ampliar a diferença. Já na metade final, Gian fez o passe com a mão e encontrou o rápido Daniel, que deu um toque por cima de Lozano.

As coisas pioraram para a Colômbia quando seu craque e capitão Angellot foi expulso por empurrar Rodrigo, na arrancada do brasileiro diante de Lozano. Com um jogador a mais por alguns minutos, Daniel fez seu segundo, aproveitando o chute cruzado de bico de Rodrigo. Para fechar a campanha do Brasil no Grand Prix de futsal com chave de ouro, Falcão deixou a sua marca ao arriscar da quadra de defesa, surpreendendo os colombianos, que tinham o goleiro-linha fora da meta.

Brasil x Colômbia

Gols: Falcão, Leandro, Valdin, Daniel (2) e Rodrigo (2) para o Brasil; e Angellot e Yullian para a Colômbia.
Cartão amarelo: Rodrigo, Leco, Leandro (BRA) e Acosta e Lozano (COL)
Cartão vermelho: Angellot

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