Crianças não queriam voltar porque não aceitavam regras dos pais

Três das cinco crianças desaparecidas durante o trajeto à escola, Luíza Sthefany Castro Castilho, 12; Emanuele Reges Martins, 11, e Ícaro Gustavo Alves Sá, 10, retornaram às suas residências na tarde desta terça-feira (15), após passarem mais de 24 horas perambulando pelas ruas de Manaus. De acordo com a titular da Delegacia Especializada em Proteção de Criança e Adolescente (Dpeca), delegada Juliana Tuma, as crianças acusaram os pais de maus-tratos e resolveram fugir.


Ainda conforme Tuma, as denúncias informaram que as crianças foram vistas caminhando por vários bairros como Redenção, Compensa e Alvorada. A delegada também disse que os menores foram vistos tomando banho em um “braço de rio”, na avenida Beira Rio, na Zona Centro-Oeste.

Juliana Tuma classificou o ato como “travessura que mobilizou imprensa e o Estado”. Duas delas, João Victor Cavalcante Costa, 10, e Karolyne Cavalcante Costa, 12, ainda estão sendo procuradas no Centro.

Conforme a delegada, “elas não querem ser localizadas”. “Toda a história foi tramada pelas próprias crianças que não queriam se submeter às regras impostas pelos pais em casa e planejavam perambular pelas ruas até completarem 18 anos”, disse.

As crianças afirmaram em depoimento que estavam cansadas de serem agredidas pelos pais, e que ainda, não queriam se submeter as regaras de casa. Elas foram resgatadas por policiais militares da 6º Companhia Interativa Comunitária (Cicom) e, após os procedimentos legais, serão encaminhadas ao Instituto Medico Legal (IML) para a realização do exame de corpo e delito e coito anal que faz parte procedimento realizado somente quando a vítima é caracterizada como vulneráveis.

(EM TEMPO)

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