CUT-AM defende salário de R$ 3.711,00 imediatamente

Trabalhadores ao lado do presidente da CUT, Valdemir Santana - foto: Sindmetal

Os sindicatos do Amazonas que irão ao Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT Brasil), vão levar a proposta de Salário Mínimo baseado nos cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), que estipula que o ideal para manter uma família de quatro pessoas seria de R$ 6.388,55.


Esse valor é 4,83 maior que o salário mínimo a ser pago a trabalhadores e aposentados, anunciado pelo presidente Lula, no dia (30/abril), às vésperas das comemorações ao Dia do Trabalhador.

Congresso da CUT

Pelo Amazonas, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos e da CUT, Valdemir Santana, já iniciou os preparativos para o encontro previsto para o mês de agosto, que escolherá a ‘comissão sindical’, que vai levar a proposta de Salário Mínimo de R$ 3.711,00, para o Congresso da CUT Brasil, previsto para novembro de 2023, em São Paulo.

Congressos da CUT Brasil tem sempre grande adesão das categorias de trabalhadores do Brasil – foto: recorte/CUT

Valdemir aponta que a ‘cesta básica’ no Estado é a mais cara do Brasil e que o valor a ser proposto pelos Sindicatos do Amazonas é o mínimo que se deve dar, para sustentar as família de quatro pessoas ou mais. Ele também sustenta que o dedução do Imposto de Renda (IR), deve ser ajustada para R$ 5 Mil, o mais rápido possível e não só até o fim do mandato, como propôs o presidente da República. O anuncio ministerial para a isenção de IR é de dois salários mínimos, no valor de R$ 2.640.00.

O presidente da CUT-AM elogiou o reajuste do salário mínimo, dado por Lula, “pequeno”, mas com aumento real, acima da inflação, abaixo do que pretende a ala sindical no Brasil, mas o primeiro em seis anos. “A correção deste dia 1º de Maior é justa, primeiro pelos seis anos que ficou sem aumento. Foram muitas perdas provocadas pelos governos fascistas, mas nós queremos que seja corrigido com base nos cálculos do Dieese”, justificou.

Santana disse ainda, que a CUT vai discutir a jornada normal trabalho, que hoje é de 08 horas por dia e 44 por semana, para 40 horas semanais, com dispensa do trabalho aos sábados.

Além desta, a discussão é pelas 36 horas semanais, para as atividades repetitivas. Para isso, no entanto, será necessário a intervenção dos órgãos federais, do Ministério do Trabalho, do Ministério Público e toda a fiscalização necessária para evitar que os trabalhadores fiquem cada vez mais doentes nas linhas de produção.

“Essa é a nossa proposta para as atividades repetitivas. 36 horas semanais e o resto das atividades, 40 horas semanais. Essa é uma medida urgente, para gerar mais empregos e, para evitar que mais trabalhadores fiquem doentes”, finalizou.

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