David Almeida dará R$ 236 Mi de abono aos professores, a partir de setembro

O governador garante: cada profissional deve receber entre R$ 6 e R$ 18 mil parcelados de quatro vezes, de setembro a dezembro.

Aproximadamente 31 mil servidores do Estado, entre professores e pedagogos vão receber, a partir do dia 4 de setembro, a primeira parcela do abono que será pago pelo Governo. O valor total a ser pago por carga horária – 20h, 40h e 60h – varia de R$ 6 mil a R$ 18 mil.


O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 28, pelo governador David Almeida durante reunião com aproximadamente três mil profissionais da Educação.

O governador David Almeida garantindo a valorização dos profissionais de educação. 

Serão destinados R$ 236 milhões à categoria, em quatro parcelas, provenientes de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Eu não estou fazendo mais que minha obrigação. Esses recursos já são carimbados, já estão em caixa e nós vamos fazer o pagamento parcelado em quatro vezes. Nós não estamos criando nenhuma despesa, essa é uma receita extraordinária e nós não estamos criando uma despesa fixa com o pagamento do abono”, destacou o governador David Almeida.

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Arone Bentes, o abono será pago de acordo com a carga horária que varia de 20, 40 e 60 horas. Os profissionais, que atuam com carga horária de 20 horas, devem receber aproximadamente R$6 mil. Já os de 40h e 60h, respectivamente, R$12 e R$18 mil.

“Todos os professores e pedagogos, que estão na folha de pagamento receberão, esse que é o maior abono pago na história da educação do Amazonas. Serão pagos em quatro parcelas que começam agora em Setembro e seguem até Dezembro”, explicou o secretário.

Cada profissional deve receber entre R$ 6 e R$ 18 mil parcelados de quatro vezes, de setembro a dezembro.

A professora Dora Brasil é uma das beneficiadas com o abono. “Isso significa o reconhecimento do trabalho do professor, visto que essa verba é do Fundeb e tem uma destinação, mas há muito tempo não vinha sendo. Achei de extrema relevância que ele destine esse dinheiro a quem deve receber, para valorizar o educador e a educação”, destacou.

Sobre o abono – Pela Lei 11.494/2007, que regulamenta o Fundeb, é previsto que pelo menos 60% dos recursos do fundo sejam destinados ao pagamento de profissionais do magistério que estão em atividade dentro da escola. Os 40% restante devem ser aplicadas nas demais ações de manutenção e desenvolvimento do ensino.

Quando existe ‘sobra de recursos’ não aplicados dentro do percentual estimado de 60% o valor restante deve ser rateado com os professores em exercício. Em 2014, última vez que o abono foi repassado, os valores variavam de R$ 500 , para quem tinha carga horária de 20h, e chegava ao máximo de R$1,5 mil para quem tinha 60 horas.

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