Donald Trump ameaça cancelar acordo com Cuba se não houver melhorias

Trump ameaça cancelamento de acordo com Cuba/Foto: EFE

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou, hoje, segunda-feira (28), sua intenção de desfazer a aproximação promovida pelo atual presidente norte-americano, Barack Obama, com o governo cubano, liderado por Raúl Castro.
Por meio de seu perfil no Twitter, Trump afirmou que irá acabar com o “acordo” de seu país com Cuba se o governo da ilha não promover um “acordo melhor” para cubanos, cubano-americanos e para os EUA.


“Se Cuba não estiver disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os EUA como um todo, eu vou acabar com o acordo”, disse o futuro presidente.

Trump ameaça cancelamento de acordo com Cuba/Foto: EFE
Trump ameaça cancelamento de acordo com Cuba/Foto: EFE

Durante as primárias, Trump foi o único candidato republicano que apoiou a reaproximação entre EUA e Cuba. Entretanto, para atrair eleitores na Flórida, Estado que concentra a população de origem cubana que vive nos EUA e deixou a ilha por se opor à Revolução cubana, Trump prometeu que “revogaria” as medidas executivas de Obama que promoveram a reaproximação, “a não ser que o regime dos Castro” restaurasse “as liberdades na ilha”.

O futuro chefe de gabinete do presidente eleito, Reince Priebus, disse no domingo (27/11) que “Cuba deverá fazer alguns movimentos para que tenha um relacionamento com os EUA” governados por Trump.

“Não vamos ter um acordo unilateral com Cuba sem algumas mudanças no governo”, indicou Priebus em entrevista à emissora Fox News, após citar temas como a repressão, presos políticos e liberdades na ilha.

No sábado (26/11), ao comentar a morte de Fidel Castro, Trump classificou o comandante da Revolução Cubana como “ditador brutal” e disse que seu governo “fará o que puder para garantir que o povo cubano possa finalmente começar sua jornada em direção à prosperidade e à liberdade”.

Desde dezembro de 2014, os governos de Obama e Raúl Castro restabeleceram as relações diplomáticas, abriram embaixadas nas respectivas capitais e retomaram os voos comerciais diretos entre os dois países. No entanto, o presidente democrata não conseguiu apoio suficiente no Congresso para derrubar o bloqueio econômico imposto à ilha.

O Congresso, que é controlado pelos republicanos, é o responsável por votar as leis que poderiam derrubar o bloqueio.(UOL/EFE)

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