
Noticiado que o novo Prefeito de Envira no Amazonas, encontrou o patrimônio público totalmente dilapidado. O Prefeito anterior Paulo Ruan Portela Mattos, é denunciado pelo Ministério Público, de ter usado indevidamente valores destinados a cestas básicas, dentre outras acusações. O mesmo acontece em Boca do Acre e Labrea, onde os recursos humanos na área de educação e saúde, foram todos exonerados pela administração anterior, causando caos administrativo, sem falar no município de Borba, em situação deixada pelo ex-prefeito, em estado deplorável, hospital e outros imóveis. Imagine-se que a totalidade dos novos edis aceite o trato com o antecessor, para responder por suas dívidas, pequenas ou grandes, não importa. Aí, será o caso de indagar em que país estamos, no qual uma manobra sibilina de bastidores tem a força e o poder de anular legislação elaborada e sancionada por quem de direito.
O competente e atuante Tribunal de Contas, ao qual incumbe a defesa do direito público instituído, não tem outro caminho para as altas autoridades do Executivo, senão endurecer os pertinentes dispositivos ultrapassados da Lei, ou omitirem-se por completo, deixando que se faça tábula rasa dos saudáveis dispositivos legais contornados pela manobra. sibilina de bastidores, o que não acreditamos. A posição da cidadania que, de certa maneira frustrada, acompanha pela Imprensa o desenrolar dos fatos aqui mencionados, é de expectativa. Mas isso não é um caso isolado, outros mandatários que não fizeram seu sucessor, também são alvos do MP.
É esperar que órgãos e entidades encarregados de fiscalizar o cumprimento e eventual descumprimento da lei se manifestem na defesa, é claro, da plena vigência das normas que atestam a existência entre nós, do Estado de Direito com todas as respectivas implicações. Necessário verificar, e verificar a fundo.