Especialista e o peso dos hábitos no envelhecimento

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O envelhecimento assombra grande parte das pessoas. A perspectiva de adoecer ou de passar a depender dos outros para as mais simples tarefas do cotidiano faz com que muitos busquem na genética saídas para chegar à terceira idade com lucidez e com a saúde em dia. Mas, até que ponto, a genética é realmente a grande vilã para aqueles que sentem o peso da idade?
Pesquisas revelam que 75% da longevidade está relacionada aos hábitos e apenas 25% aos genes. Em relatório sobre envelhecimento saudável divulgado em 2015, a Organização Mundial da Saúde concorda, ressaltando que o ambiente é fundamental em um processo de envelhecimento com qualidade.


“A genética influencia bem menos na saúde e no envelhecimento que o meio ambiente. Isso porque fatores externos e ambientais podem alterar o funcionamento dos genes”, explica o patologista e neurologista Beny Schmidt.

Esta constatação faz com que seja fundamental nos atentarmos a estes hábitos ruins, que acabam por prejudicar o DNA, agredir o organismo e acelerar o processo de envelhecimento. “O que realmente deve importar é a maneira como vamos envelhecer, é a nossa qualidade de vida na terceira idade. E, para isso, há uma lista de bons hábitos que são essenciais e que fazem com que consigamos manter a saúde e a independência”, diz o especialista.

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Entre estes fatores, o médico destaca a alimentação, os exercícios e a forma como se leva a vida. “A população está, hoje, sobrealimentada.É muito importante cuidar não só do que se come como também da quantidade que se come. Além da atividade física, outra preocupação determinante é com a atividade mental, que deve ser mantida sempre, independentemente da idade. Além disso, as pessoas devem viver em um ambiente saudável, baseado no amor e na leveza”, afirma Schmidt.

Seguindo esta lógica, o médico lista alguns vilões na busca pelo envelhecimento saudável, como a obesidade, o sedentarismo, o estresse e a solidão. “É preciso manter-se atento em relação a hábitos ruins, já que a maior parte das alterações que vão acontecendo em nosso organismo está diretamente ligada à maneira como nosso tempo foi vivido”, finaliza.

Carolina Martins

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