Estado do Amapá perdeu mais de 4.200 postos de trabalho

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), apontam que o Estado do Amapá eliminou 207 empregos celetistas em agosto, o que representa uma retração de 0,25% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Tal resultado decorreu da diminuição do emprego principalmente nos setores dos Serviços (-105 postos), Indústria de Transformação (-58 postos) e Extrativa Mineral (-43 postos).Já na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos oito primeiros meses do corrente ano, houve decréscimo de 4.297 postos de trabalho (-4,99%) no Estado. Nos últimos 12 meses, verificou-se diminuição de 4,46% no nível de emprego ou menos 3.817 postos de trabalho.


 

No quadro de evolução de emprego formal em municípios com mais de 30 mil habitantes, o Caged indica 215 admissões e 205 desligamentos no município de Santana, 17 admissões e 46 desligamentos em Laranjal do Jari e 1.578 admissões contra 1.746 desligamentos em Macapá.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de agosto revelaram uma reação favorável da geração de empregos entre os Estados brasileiros. Das 27 Unidades da Federação, nove registraram ampliação no número de vagas de trabalho ocupadas. Em julho, apenas três haviam conseguido resultado positivo.

Os Estados que mais geraram empregos foram Paraíba (+4.293 postos), Alagoas (+2.505 postos) e Acre (+1.179 postos, saldo recorde para o mês). Mas também houve incremento no número de postos no Maranhão (947), Ceará (871), Sergipe (722), Piauí (613), Tocantins (154) e Roraima (117).

Entre as 18 Unidades da Federação onde ocorreu diminuição no nível de emprego, as maiores quedas aconteceram em Minas Gerais (-23.849 postos), São Paulo (-16.992 postos) e Rio Grande do Sul (-12.737 postos). Os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul reduziram ritmo de perda de vagas de emprego em relação a julho, quando foram registrados déficits de, respectivamente, 38.109 e 17.818 postos.

Apenas o Nordeste registrou incremento no número empregos celetistas no mês de agosto (+893). Porém, no Sudeste, Sul e Centro-Oeste o ritmo de queda das vagas de trabalho ocupadas arrefeceu. No Sudeste, em julho, a variação negativa havia chegado a -0,37%, mas em agosto ficou em -0,25%. No Sul, a melhora foi de -0,6% para -0,38%; e, no Centro-Oeste, de 0,18% para 0,09%. No Norte, a diminuição das vagas de emprego ocupadas permaneceu praticamente estável. Houve uma ligeira piora no déficit, de -0,11%, em julho, para -0,12%, em agosto.

(Diário do Amapá)

 

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