Governo libera mais R$ 1,1 milhão para ações de defesa civil em Rio Branco/AC

Defesa Civil libera mais recursos para desabrigados/Foto: Dvulgação
Defesa Civil libera mais recursos para desabrigados/Foto: Dvulgação
Defesa Civil libera mais recursos para desabrigados/Foto: Dvulgação

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, liberou mais R$ 1,140 milhão para a execução de ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em Rio Branco, no Acre, que sofre há mais de dois meses com as enchentes. A portaria foi publicada hoje (15), no Diário Oficial da União.

O governo já havia liberado R$ 5,107 milhões para o Acre no dia 31 de março e R$ 940 mil para Rio Branco no dia 11 de março. Também foi autorizada a transferência de R$ 2,2 milhões para o estado no dia 28 de fevereiro.


O governador do Acre, Tião Viana, anunciou em 7 de abril que decretou estado de calamidade pública no estado por causa das dificuldades para garantir o abastecimento da população. Com a cheia do Rio Madeira, trechos da BR-364 ficaram alagados. Essa rodovia é a única via de ligação terrestre do Acre com o resto do país. Ontem (14), o tráfego foi parcialmente restabelecido na BR-364, entre Rondônia e Acre, apenas para caminhões transportando gêneros de primeira necessidade.

Representantes dos governos do Acre e Rondônia se reuniram na sede do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), em Porto Velho, nessa segunda-feira, para discutir as consequências da cheia do Rio Madeira. Segundo o governo acriano, o impacto até agora é R$ 600 milhões. O governo de Rondônia acredita que os prejuízos para economia, bens e serviços públicos ultrapassem R$ 1,6 bilhão.

Segundo o Sipam, a cheia do Rio Madeira este ano, que atingiu 42,5% de Rondônia e isolou o Acre, após a inundação da BR-364, é a maior já registrada. O registro recorde feito anteriormente foi 17,5 metros, em 1997. Neste ano, o rio chegou a atingir 19,74 metros, de acordo com o Sipam, devido às fortes chuvas nas cabeceiras do rio, na Bolívia. Agora que o nível do rio está diminuindo, o órgão não acredita em repiques que possam aumentar o nível da água novamente.(Agência Brasil)

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