Greve dos bancários começa ´esfriar´ em Manaus mas sindicato promete reaquecer

Sindicato promete reaquecer greve/Foto: Divulgação
Sindicato promete reaquecer greve/Foto: Divulgação
                          Sindicato promete reaquecer greve/Foto: Divulgação

Após fecharem quase 100% das agências de bancos em Manaus, no início desta semana, os bancários divergiram e voltaram a trabalhar, em algumas agências, para não prejudicar a população.
De acordo com dados do Sindicato dos Empregados de Empresas Bancárias do Amazonas (Seeb-AM), até a terça-feira (20), a adesão havia sido de 96%, ou seja, 90 das 94 agências da cidade estavam paralisadas, porém, ontem, esse índice de adesão caiu para 91,48%, com a abertura de oito agências em Manaus, sendo três do Bradesco e cinco do banco Itaú. “Vamos procurar novamente os colegas para fechar todas as agências em Manaus”, afirmou o presidente do Seeb-AM, Nindberg Barbosa.


Segundo informou Barbosa, as agências do Bradesco que abriram ontem, estão localizadas no Shopping Casa Center, entre as avenidas Constantino Nery e Djalma Batista, na Zona Centro-Sul, na avenida André Araújo, também, na Zona Centro-Sul, e uma na avenida Carvalho Leal, na Zona Sul.

Entre as agências do banco Itaú que abriram ontem, mesmo que parcialmente, duas estão na avenida Djalma Batista, uma na avenida Boulevard Álvaro Maia, nas proximidades do cemitério São João Batista, e uma no Parque 10, todas na Zona Centro-Sul, além de uma no bairro Campos Elíseos, na Zona Centro-Oeste, e uma no bairro Compensa, na Zona Oeste, segundo o Seeb-AM.

A redução no número de agências fechadas não significa um enfraquecimento da greve dos bancos, que deve se intensificar nos próximos dias em função do fracasso das negociações entre funcionários e patrões.

O movimento, que já é considerado o maior da história da categoria no país, continua porque a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não apresentou nova proposta para os trabalhadores, e os mesmos seguem fortalecendo a greve. Ao todo, já foram oito rodadas de negociações sem sucesso.

Espera

Nindberg Barbosa informou que a categoria aguarda uma nova proposta da Fenaban, em São Paulo. Enquanto não ocorre, a categoria vai seguir com o plano de conseguir a adesão de todas as agências de Manaus para que fechem as portas. “A luta continua forte para pressionar os patrões a fazer uma nova contraproposta que consiga realmente atender nossas reivindicações, pois até agora eles não chegaram nem perto”, disse.

Os trabalhadores pedem reajuste de 5% mais a inflação no período, mas a Fenaban oferece aumento de apenas 7% mais abono de R$ 3,3 mil. (Com informações do Em tempo)

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