Instituto Mamirauá apoia o projeto “Resex Produtoras de Energia Limpa”

Painel solar sendo instalado pelo Instituto Mamirauá em comunidade ribeirinha na Amazônia Foto: Amanda Lelis

No sul do estado do Amazonas, as ameaças ambientais são grandes, com o avanço do desmatamento. Na contramão, organizações como o Instituto Mamirauá, WWF-Brasil e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apresentam às comunidades locais alternativas de produção e consumo que têm baixo impacto à natureza. É o caso do projeto “Resex Produtoras de Energia Limpa”, que a partir dessa sexta-feira (15) realiza uma série de cursos e instalações de sistemas de energia solar na região.


“Resex Produtoras de Energia Limpa” é uma iniciativa que incentiva a melhoria da produção local, como a produção de polpa de frutas e armazenamento, conservação de pescado e a cadeia produtiva de farinha. A qualidade da água é outro foco das atividades. Para isso, o projeto investe em energias limpas e renováveis, como as de matriz solar, e na capacitação de pessoas para o uso delas.

Técnico Felipe Pires (ao centro) informa que o teor das ações foram definidas com as comunidades da região/Foto: Amanda Lelis

O Instituto Mamirauá é parceiro do projeto e oferece assessoria técnica, com uma equipe especializada em tecnologias sociais. É o caso de Felipe Pires, do Programa Qualidade de Vida (PQV) do instituto. Ele explica que parte das atividades que serão feitas na região foram decididas pelos próprios moradores, a partir de encontros e mobilizações nas comunidades.

“Os comunitários definiram suas prioridades para instalações de energia solar fotovoltaica visando o uso coletivo e produtivo”, conta o técnico do Instituto Mamirauá, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Projeto em Lábrea, Amazonas, vai capacitar população local para o uso dos sistemas de energia solar/Foto Amanda Lelis

As ações do projeto, nessa fase, se concentram na região de Lábrea, município localizado às margens do rio Purus e atravessado por vários afluentes, como o Ituxi, Punicici e Siriquiqui. “O município tem nos rios a força de sua economia, por meio da produção agroextrativista, da pesca e da agricultura de pequena escala”, indica Felipe.

A agenda de trabalho segue até o dia 24 de junho com realização de oficinas para o uso de energia limpa e modelos de negócio com produção extrativista para moradores das reservas extrativistas no Sul do estado do Amazonas; auxílio na instalação de 30 kW de sistemas fotovoltaicos comunitários; e realização de curso técnico com aptidão para instalação e manutenção de sistemas solares fotovoltaicos e eficiência energética.

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