Justiça do Trabalho manda bloquear bens de empresa do Fretamento

O presidente William Enock na porta da garagem São Jorge.

Através de liminar, o juiz do Trabalho Mauro Augusto Ponce de leão Braga, mandou bloquear todos os bens da empresa de Fretamento São Jorge, para garantir o pagamento de mais de 120 trabalhadores que ficaram sem receber as suas rescisões contratuais após a suspensão dos serviços da empresa, a dois meses.


A liminar foi expedida pela Justiça do Trabalho a pedido do Sindicato dos trabalhadores dos Transportes Especiais (Sindespecial). De acordo com o presidente da entidade sindical, William Enock, os trabalhadores estavam correndo risco de ter o pagamento das suas rescisões suspensas, uma vez que, os donos da empresa já estavam se desfazendo dos bens sem se preocuparem em quitar a dívidas com os trabalhadores.

O presidente William Enock na porta da garagem São Jorge.
O presidente William Enock e trabalhadores manifestando na porta da garagem São Jorge.

A Justiça bloqueou todos o patrimônio da empresa São Jorge, inclusive a garagem, carros, os 40 ônibus restantes, tudo para garantir as indenizações dos trabalhadores. A São Jorge é a primeira empresa a operar no serviço de transporte especial de trabalhadores para o Distrito Industrial.

A liminar expedida pelo juiz do Trabalho Mauro Augusto Ponce de leão Braga.
A liminar expedida pelo juiz do Trabalho Mauro Augusto Ponce de leão Braga.

Segundo William Enock, os diretores da empresa teriam se comprometido a pagar a dívida com a venda de bens penhorados pela Justiça do Trabalho. “O Sindicato fez a proposta de resgatar os bens da empresa como garantia para o pagamento das rescisões contratuais. Com base nisso, está sendo feito o inventário, com os bens disponíveis sendo colocados em Ata. A direção da empresa não se manifestou.

Crise no setor

A direção do Sindicato dos trabalhadores informou ainda, que somente esse ano, cerca de 800 funcionários dos transportes especial perderam os seus empregos devido a crise financeira no Brasil. Enock disse que de junho a novembro desse ano, mais de 15 empresas do fretamento, que operavam no Distrito Industrial, faliram.

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