OMS pede que China explique novo surto de doenças respiratórias

Foto: Recorte

A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse na 4ª feira (22.nov.2023) ter solicitado que a China forneça informações sobre o aumento nos casos de doenças respiratórias e de agrupamentos de casos de pneumonia entre crianças. Eis a íntegra do comunicado, em inglês (PDF – 57 kB).


“Desde meados de outubro, o norte da China relatou um aumento de doenças semelhantes à gripe em comparação com o mesmo período dos 3 anos anteriores”, afirmou a organização.

Conforme a OMS, as autoridades da Comissão Nacional de Saúde da China relataram, em 13 de novembro, um aumento na incidência de doenças respiratórias no país.

Na 3ª feira (21.nov), veículos de mídia e o ProMED (Programa de Monitoramento de Doenças Emergentes da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas) “relataram aglomerados de pneumonia não diagnosticada em crianças no norte da China”.

A OMS disse que “não está claro” se os 2 eventos estão relacionados e solicitou informações epidemiológicas e clínicas adicionais, “bem como resultados laboratoriais” das crianças que apresentaram doenças respiratórias.

“Solicitamos também mais informações sobre as tendências recentes na circulação de agentes patogênicos conhecidos, incluindo gripe, Sars-CoV-2 [vírus causador da covid-19], RSV [sigla em inglês para vírus sincicial respiratório] e Mycoplasma pneumoniae [infecção bacteriana comum que normalmente afeta crianças]”, lê-se na nota.

“A OMS também está em contato com médicos e cientistas através das nossas parcerias e redes técnicas existentes na China”, completa.

Em declaração feita em 13 de novembro, as autoridades chinesas atribuíram o aumento dos casos de doenças respiratórias ao fim das restrições impostas para conter a covid-19 e à circulação de agentes patogênicos conhecidos.

“As autoridades sublinharam a necessidade de uma melhor vigilância das doenças nas instalações de saúde e em ambientes comunitários, bem como de reforçar a capacidade do sistema de saúde para gerir os pacientes”, diz a nota da OMS.

Fonte: 360 Poder

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