Pior seria se eles tivessem pintado a “Faixa Azul” na pista do meio

A polêmica "faixa azul" do corredor de ônibus. Foto: Reinaldo Okita/Acervo DA
A polêmica "faixa azul" do corredor de ônibus. Foto: Reinaldo Okita/Acervo DA
A polêmica “faixa azul” do corredor de ônibus. Foto: Reinaldo Okita/Acervo DA

Somos obrigados a concordar com o jornalista e apresentador de TV, Herman Marinho, quando ele diz na sua página do Facebook, que é chegada a hora de acabar com as reclamações sobre a implantação da “faixa azul” para o BRS (Bus Rapid System) na Avenida Constantino Nery, Centro Sul de Manaus.
De acordo com Herman, do jeito que a “inteligência e engenhosidade” dos homens da administração do prefeito Arthur Neto, anda, é bem provável que eles pintem a faixa azul do BRS, na pista do meio.
Nesse caso, sobraria a pista da direita para os ônibus comuns, a do meio com escada rolante até a parada para os articulados e a pista da esquerda para os carros de passeio, uma vez que já é um hábito os motoristas de Manaus usarem a esquerda como “pista lenta”.
Seria o caos. Mas já que estamos lidando com uma administração incompreensível, contraditória e de ideias ultrapassadas, nada a estranhar.
Entretanto, e de acordo com o vereador Luis Mitoso (PSD), tudo que não dá certo, tende a ser desfeito. Ele disse que está de acordo com a faixa azul e com o corredor de ônibus, mas se não der certo, assim como aconteceu nas administrações dos ex-prefeitos Alfredo Nascimento e Serafim Corrêa, o prefeito Arthur deve ter a humildade de desfazer o engano de voltar atrás.
Resta saber se as multas também serão desfeitas. A faixa azul é inoperante. Foi criada pelo mesmo autor das outras duas edições desastrosas (Expresso e corredor exclusivo de ônibus). O gênio, no caso, se chama Pedro Carvalho, como das outras vezes, o gestor da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU).
A faixa azul da Constantino Nery atende só 30% da frota de ônibus, que trafega pela Avenida, ou seja, são 110 ônibus circulando do lado esquerdo e 220 do lado direito e também na pista do meio. Diante disso, o projeto do BRS tem tudo para não dar certo.


(da Redação)

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