Plano de ação é definido para modernizar 11 aeroportos no Amazonas

Foto: Divulgação

O senador Eduardo Braga (MDB/AM) definiu com o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Botelho, nesta quarta-feira (05/02), um plano de ação que envolve intervenções na estrutura dos aeroportos de 11 municípios. São eles: Itacoatiara, Borba, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Coari, Manicoré, Eirunepé, Lábrea, Humaitá, São Gabriel da Cachoeira e Carauari.


A estratégia tem como objetivo dinamizar a concorrência do setor no interior amazonense e, assim, reduzir os custos de quem precisa se deslocar pelo Estado. A iniciativa deve contar com o apoio da Secretaria de Aviação Civil (SAC) e do Ministério da Infraestrutura e necessita da participação das prefeituras municipais.

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“Para que tenhamos uma aviação mais segura, rápida, eficiente e mais barata para o Amazonas. Tudo isso pensando no homem e na mulher que vivem no interior e que precisam da aviação comercial, muitas vezes, para salvar vidas”, disse o senador após o encontro.

As obras, como a retirada de vegetação dos arredores das pistas, permitirão que essas unidades tenham suas capacidades operacionais elevadas a uma nova categoria, o que vai garantir pousos e decolagens de aeronaves de maior porte.

O aeroporto de Itacoatiara foi incluído no plano de ação a pedido do senador. Ele está desativado desde setembro de 2018 por determinação da Anac, que apontou a má conservação da pista como impedimento para a chegada e a partida de aeronaves.

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Até o fechamento, o aeródromo do município era uma opção para os aviões que não podiam pousar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus (AM). Atualmente, estão, entre as alternativas, as cidades de Santarém (PA) e Boa Vista (RR).

Eduardo também incluiu Borba no projeto da Anac. “O município está às margens do Rio Madeira, uma região com um alto potencial econômico”, observou Eduardo, que também chamou atenção para a importância estratégica do aeroporto de Carauari no desenvolvimento do setor de óleo e gás do Amazonas. “Mais de mil pessoas que trabalham em Urucu (província petrolífera) moram em Carauari e, muitas vezes, precisam se deslocar de barco”, disse.

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