Previsões para o comércio exterior em 2022 são positivas, apesar de possíveis dificuldades

Foto: Divulgação/istock

Com importações, expectativa é de crescimento para próximo ano, mas Brasil ainda deve enfrentar algumas dificuldades


Depois de um 2020 desafiador para o comércio exterior, o ano de 2021 teve de lidar com algumas complicações no cenário internacional. No Brasil, a alta de moedas como o dólar, o euro e a libra ajudou os vendedores nacionais, enquanto atrapalhou a compra de alguns materiais.

Além disso, inovações nas metodologias de trabalhos, ferramentas novas e alguns imprevistos nas demandas de exportação e importação também ajudaram a deixar o cenário mais instável.

No entanto, especialistas apontam que o próximo ano deverá ser diferente, motivado por um cenário internacional que já começa a mudar.

Um dos motivos para o otimismo em 2022 foram as mudanças dos últimos anos. Com Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, mais aberto ao livre mercado, o Ocidente deverá ter um estímulo para novos acordos que trarão bons negócios aos comerciantes ao redor do globo.

A situação para os brasileiros deverá ter uma melhora tímida, pois muitos países ainda têm visto o enfrentamento à pandemia e o desmatamento como um impeditivo para firmar acordos com empresas brasileiras.

No Brasil, o governo já reduziu em até 10% as tarifas de importação para cerca de 87% dos bens e serviços que já são importados. Essa decisão, tomada pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), terá validade por todo o ano de 2022 e surgiu como uma alternativa para diminuir a inflação, com a esperança de injetar também cerca de R$ 246 bilhões na economia do país até o ano de 2040.

A união entre o Ministério da Economia e o Ministério das Relações Exteriores foi motivada pela situação de urgência que a pandemia continua trazendo ao país. Com isso, houve a opção de contar com medidas imediatas que tragam resultados rápidos para aliviar os diversos efeitos negativos que o período tem levado às famílias brasileiras. A expectativa do ministro da economia é que essa redução nas tarifas de importação ajude a diminuir a crescente inflação no Brasil.

Enquanto o aporte na economia brasileira deverá chegar até R$ 246 bilhões por volta de 2040, a expectativa é de que as exportações cheguem a R$ 280 bilhões para o mesmo período, trazendo uma inserção internacional da indústria brasileira. De acordo com dados divulgados pelo governo, a medida poderá aumentar as importações brasileiras em até R$ 290 bilhões.

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