Rotta: a história que não foi contada

O Vice, Marcos Rotta na sombra do senador Eduardo Braga.

Até agora ninguém soube explicar, com precisão, o motivo que levou o deputado Marcos Rotta (PMDB) ter optado por jogar a sua candidatura para a prefeitura de Manaus, na lata de lixo mais próxima.


Rotta tinha 18% das intenções dos votos, sem fazer campanha, tinha nome e mídia gratuita e poderia ter, inclusive, o apoio do PMDB nacional à sua campanha, mas preferiu ficar à sombra do senador Eduardo Braga (PMDB) e no colo do seu rival, Arthur Neto (PSDB).

Em uma conversa tido com o deputado Rotta, no clube da ASEEL, no Tarumã, em uma festa de uma categoria de trabalhadores, ele disse que se saísse na cabeça de chapa majoritária teria que marchar só, sem apoio de outros partidos e sem recursos para a campanha. Eduardo Braga teria dito a ele que não bancaria a sua candidatura, confirmou.

O Vice, Marcos Rotta na sombra do senador Eduardo Braga.
O Vice, Marcos Rotta na sombra do senador Eduardo Braga.

Supõe-se, que ele tenha baixado a cabeça para Eduardo Braga e, à contragosto, aceitou a condição de Vice. Evidente que Rotta não aceitou de bom grado a composição imposta, mas engoliu a seco o que havia de pior para as suas pretensões políticas, o PSDB. Ou seja, ele não tinha como deixar de obedecer os desejos do chefe Eduardo Braga.

Atualmente, o Vice de Arthur anda meio “acabrunhado” na coordenação de campanha. O sonho de poder sentar na cadeira de prefeito, está saindo por entre os dedos. Ele dificilmente herdará a prefeitura de Arthur. Até porque, o atual prefeito também está vendo o sonho da reeleição ir por rio abaixo e não terá como manter o contrato.

O acordo seria assim: Arthur se reelegeria agora em 2016, ficaria 2 anos na prefeitura, se candidataria ao Senado, ganharia e deixaria Rotta governar por dois anos com direito à reeleição em 2020. A cota de Rotta e Arthur seria apoiar o senador Eduardo Braga para o governo em 2018.

Estava tudo combinado!… Só esqueceram de avisar para o candidato Marcelo Ramos sair do páreo e deixar o caminho livre para as pretensões do trio e, para o prefeito Arthur Neto não cometer tantos erros “infantis”, em pleno período eleitoral. Também esqueceram que o senador Eduardo Braga amarga a maior taxa de rejeição em todo o Estado.

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