São Paulo faz ato contra aumento nas tarifas do transporte público

Grande multidão se concentra no centro de São Paulo/Foto: Futura Press

O Movimento Passe Livre (MPL) iniciou, no fim da tarde de hoje (08), uma manifestação contra o aumento de 8,57% nas tarifas do transporte público em São Paulo. Eles protestam contra elevação do preço da passagem de ônibus, metrô e trem, que passam de R$ 3,50 para R$ 3,80 a partir de amanhã (09).
Os manifestantes se concentravam às 18h30 em frente ao Theatro Municipal, na região central da cidade, de onde iriam partir em passeata pelo Vale do Anhangabaú, pela Avenida 23 de Maio até a Praça da Sé, onde a manifestação deve acabar.


“O ato é contra o aumento abusivo que atinge diretamente as famílias de trabalhadores. Apesar de algumas conquistas efetivas nossas, como o passe livre para parte da população, queremos que esse direito seja de todos”, disse Larissa Sampaio, do Levante Popular da Juventude, um dos movimentos que participa do evento.

Na manhã de hoje, o MPL já havia feito uma manifestação na zona oeste da capital paulista contra o aumento nas tarifas. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um pequeno grupo começou o protesto na rua Guaicurus, próximo ao Terminal Lapa, zona oeste, às 5h35.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, responsável pelos ônibus municipais, e pela Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pelo transporte dos metrôs e trens estaduais, o reajuste ficou abaixo da inflação acumulada desde o último reajuste, ocorrido em 6 de janeiro de 2015. A inflação acumulada neste período foi de 10,49%, enquanto o aumento das tarifas foi estipulado em 8,57% para o bilhete unitário.

A tarifa de integração entre ônibus e trilhos [metrô e trens] passarão de R$ 5,45 para R$ 5,92. Já os bilhetes temporais 24 horas, madrugador, da hora, semanal e mensal terão seus preços mantidos.

De acordo com as secretarias, mais da metade dos usuários do sistema de transportes (53%) não será impactada pela mudança na tarifa unitária, porque são beneficiários de gratuidades, usam bilhetes temporais que não terão aumento ou são trabalhadores que já pagam o limite legal de 6% do salário para o vale-transporte.(Terra/AgBr)

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