Seleção Brasileira chega a Miami e Goulart relembra golaço nos EUA

Gil, Everton, Goulart, Elias e Tardelli desembarcam em Miami/Foto: CBF
Gil, Everton, Goulart, Elias e Tardelli desembarcam em Miami/Foto: CBF
Gil, Everton, Goulart, Elias e Tardelli desembarcam em Miami/Foto: CBF

Quando Ricardo Goulart pisou o solo norte-americano, na manhã de hoje, segunda-feira (01), para se apresentar à seleção brasileira, a melhor lembrança que veio à sua cabeça foi a da bola saindo de seus pés, de trás do meio-campo, sobrevoando o gramado do estádio Sun Bowl e caindo dentro do gol do Chivas.


O país onde o meia vai vestir a camisa amarela pela primeira vez foi palco de seu gol mais incrível na carreira, num amistoso durante a Copa do Mundo. Agora, sob o comando de Dunga, vale tudo: gol de cabeça, da pequena área, de bico… Importante é agradar.

Artilheiro do Campeonato Brasileiro ao lado do companheiro de equipe Marcelo Moreno, com nove gols, Goulart chega à Seleção coberto de elogios por Dunga. O técnico citou, ao anunciar seu nome, o estilo agressivo (no bom sentido) e a capacidade de finalização.

Desde que chegou ao Cruzeiro, onde já foi peça fundamental no título nacional de 2013, Ricardo Goulart tem exibido vasto repertório. O golaço do meio-campo, marcado na cidade de El Paso, no Texas, foi o ápice. No calor de Miami, na Flórida, o meia de 23 anos quer começar a marcar época também na Seleção.

– A excursão no meio do ano foi bacana, para mim, individualmente, foi sensacional. Eu não esperava voltar aos Estados Unidos, e ainda numa situação bem melhor. Tomara que eu possa ter a oportunidade de jogar e, quem sabe, fazer gols.

Mas precisa ser do meio-campo, Goulart?

– (risos) Não, não precisa ser do meio-campo, não. Agora pode ser da pequena área, de cabeça, até de bico. Tenho que trabalhar para que isso possa acontecer. O jogador tem de estar ligado dentro de campo. Quando surgiu aquela situação, eu estava reparando no goleiro. Nem pensei duas vezes, mas foi consciente. Se pintar outra brecha, vou executar.

O brasileiro aproveitou erro do mexicano no domínio da bola e bateu de primeira, por cima do goleiro Rodríguez. Mas, no dia seguinte, a euforia foi tomada por um sentimento de espanto. Assim que o Cruzeiro voltou de sua excursão, com cinco vitórias e quatro gols do artilheiro, o Brasil foi goleado por 7 a 1 pela Alemanha, justamente no Mineirão, “casa” de Goulart.

Convocado ao lado de 10 jogadores que participaram do vexame, depois que Hulk foi cortado e Marcelo chamado para o lugar de Alex Sandro, o novato já decretou o que esse novo grupo deve fazer em relação à Copa:

– Esquecer esse assunto. Tomei um susto, mas não adianta nada voltar a falar desse resultado porque não volta atrás. Agora é outra comissão técnica, outro grupo.

Desse “outro grupo” citado por ele, faz parte Everton Ribeiro, melhor jogador do Brasileirão do ano passado e parceiro no Cruzeiro. Animador para quem chega desentrosado, dentro de campo. Ricardo Goulart tem prestígio por estar na primeira lista de Dunga, mas sabe que terá de se manter em alto nível por um bom tempo para realizar o sonho maior, de estar na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

– Chegar é difícil, se manter é mais ainda. Sei da responsabilidade que terei, preciso fazer o mesmo que tenho feito no Cruzeiro. E também me manter bem no clube porque é assim que passarei confiança para o treinador. Estou no caminho certo.(G1)

Artigo anteriorVôlei: Brasil inicia caminhada pelo tetra mundial com vitória sobre a Alemanha
Próximo artigoPorque Eu Parei de Assistir Pornografia? explanação de Ran Gavrieli

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui