Amazonastur apresenta maquete do projeto Amazonas Biopark

Foto: Vitor Souza

A Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur) apresentou na tarde desta terça-feira, 22 de agosto, no Centro de Convenções Vasco Vasquez, o projeto Amazonas Biopark – um empreendimento que tem por objetivo alavancar o setor do turismo no Estado do Amazonas. A apresentação do projeto visa chamar a atenção de investidores interessados na construção.


O primeiro parque temático da Amazônia terá 70 mil m2  e investimento previsto de U$ 500 milhões. O parque tem previsão de ser construído em cinco anos. Segundo a Amazonastur, a meta agora é captar investidores para que o projeto saia do papel. A obra deve contar com a participação das iniciativas privadas e governamentais.

“Nós estamos criando todas as alternativas para que os grupos de empresários interessados no projeto possam vislumbrar com facilidade esse investimento. Já estamos trabalhando nesse projeto há dez anos e agora vamos colocar o projeto em evidência em vários países e captar investidores. Já estivemos em Roma, em Londres, em Berlim e vamos estar no Japão e na China apresentando o plano do Biopark. Hoje nós podemos contar com o apoio do Sistema Nacional de Parques e também a Associação Mundial de Parques Temáticos, representada pelo Mr. Greg Hale, vice-presidente da Disney World”, disse Oreni Braga.

Foto: Vitor Souza

Oreni pontuou dois itens importantes para a construção do projeto no Amazonas. “Primeiro, nós temos o maior parque industrial da América do Sul cravado em Manaus, no coração da Amazônia, que é a Zona Franca de Manaus. Depois, nós temos a maior biodiversidade do planeta com 1,5 milhão de Km2 , que recebe todos os ingredientes necessários para um parque natural”, destacou a presidente da Amazonatur.

Segundo a presidente, o local não será somente um parque onde as pessoas vão poder fotografar borboletas, bromélias, caminhar em trilhas, conhecer de perto o modo de vivência do homem caboclo, as diversidades das etnias indígenas, o museu da borracha, mas também, será uma ferramenta de tecnologia de grandes áreas destinadas às produções cinematográficas, de área destinadas à convivência com da fauna e flora do Estado.

“Será um grande parque que vai trazer conhecimento, troca de experiências e também vai promover a preservação e a conservação dos nossos recursos naturais. Mas, o maior mote de tudo isso é a inclusão social, a empregabilidade e o conhecimento do turismo mundial”, pontuou.

Foto: Vitor Souza

Oreni Braga destacou como exemplo a ser seguido o caso de parques temáticos que giram a economia do Vietnã, país que viveu muitos anos em guerra. “Os parques temáticos restauraram a autoestima e a dignidade do povo daquele país. Outro exemplo é Macau na China e a Euro Disney, no interior da França. Isso significa que os parques temáticos produzem, eles criam uma indústria de envolvimento de produção que vai desde a compra do pão até o taxista. É uma locomotiva de mobilizada todos os produtores de serviços de uma cidade ou de um Estado”, destacou.

Para o consultor da empresa Amazonas Discovery Park, João Vaz, o foco com a construção do Biopark é o Amazonas. “Além do nome do Amazonas e da Amazônia que têm um apelo muito grande, o nosso foco são os 62 municípios do Amazonas. Queremos pelo menos duas ou três pessoas de cada município trabalhando no parque. Essas pessoas serão os embaixadores de suas cidades. Além disso, o parque também deverá difundir a cultura do Amazonas por meio do artesanato, culinária e etc”, disse o consultor.

De acordo com Oreni Braga, já existem algumas áreas mapeadas disponíveis para a construção do Biopark: uma no bairro do Tarumã e outra na área da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em Manaus, além de uma área no município de Iranduba e outra em Presidente Figueiredo.

Artigo anteriorMelo e Henrique permanecem cassados, TSE rejeitou os embargos
Próximo artigoProjeto leva títulos de autores amazonenses para deficientes visuais

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui