Existem 4.900 robôs a serviço do Bolsonarismo, é o que diz os Americanos

... virtual @mariang69423516 foi classificado como robô pelo Botometer, um detector de bots desenvolvido pela Universidade do Indiana”, diz a reportagem - foto: perfil

Um detector de robôs nas redes sociais desenvolvido pela Universidade de Indiana (EUA), chamado Botmeter, identificou 4.900 robôs entre os 30 mil seguidores do presidente Jair Bolsonaro mais assíduos nas redes sociais.


Segundo a jornalista Maria Clara Vieira, da revista Veja, entre os robôs bolsonaristas mais assíduos está o perfil @maring69423516.

“Em um prazo um pouco mais largo, entre os dias 21 e 29 de março, a fúria digitadora de dona Mariângela seguiu forte e ela foi responsável pela maior quantidade de posts contendo as hashtags de apoio ao presidente Jair Bolsonaro que chegaram aos assuntos mais comentados nas redes no período.

#aimprensamente, a campeã, mencionada mais de 27,7 mil vezes no Twitter, seguida por #bolsonarotemrazao e #somostodosallan (em referência ao ativista Allan dos Santos, do site Terça Livre), respectivamente com 12,4 mil e 10,3 mil menções.

Depois de passar incólume por vários “exames” virtuais, na última semana determinou-se que Mariângela é literalmente uma máquina: o nome virtual @mariang69423516 foi classificado como robô pelo Botometer, um detector de bots desenvolvido pela Universidade do Indiana”, diz a reportagem.

… virtual @mariang69423516 foi classificado como robô pelo Botometer, um detector de bots desenvolvido pela Universidade do Indiana”, diz a reportagem – foto: perfil

Os pesquisadores também analisaram os 60.000 retuítes feitos pelos usuários analisados e perceberam indícios de robotização nesta rede de compartilhamentos. “Ela é pouco densa, o que é incomum.

Alguns ‘nós’ mais fortes geralmente representam influenciadores reais. Mas a maioria dos perfis de apoio não segue um ao outro. É como se essa gente toda gostasse das mesmas coisas, mas ninguém se conhecesse ou se conectasse de alguma forma, um comportamento que vai contra a própria arquitetura da internet, feita para conectar pessoas com interesses em comum”, explica a professora Marie Santini, diretora do NetLab/UFRJ.

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