Fraxe critica governo federal diante da queda da geração de empregos

Deputado Abdala Fraxe, faz críticas ao governo federal/Foto: Divulgação
Deputado Abdala Fraxe, faz críticas ao governo federal/Foto: Divulgação
Deputado Abdala Fraxe, faz críticas ao governo federal/Foto: Divulgação

Ao comentar os dados do Cadastro Nacional de Empregos (Caged), divulgados na quarta-feira (21), o deputado estadual Abdala Fraxe (PTN) lamentou a queda de 46,5% na geração de empregos formais no país, registrada no mês passado, pois, segundo ele, em 15 anos, este é o pior resultado para o mês de abril.

Para o deputado, a baixa nas contratações é reflexo da falta de competência do governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que rege o país, há 12 anos. “Infelizmente, esses números não me causam estranheza. Essa era uma situação que iria acontecer, devido à falta de rumo da política econômica do governo federal. Em um período que, pela lógica, a economia deveria em alta, por conta da Copa do Mundo, o país começa a perder empregos”, ressaltou.


E a situação não é diferente para o Amazonas. Fraxe afirmou que, neste ano, o Polo Industrial de Manaus (PIM) já teve mais de 8 mil demissões, enquanto deveria estar contratando para atender as demandas da Copa do Mundo. “Deveria estar faltando funcionários, pois a produção de eletroeletrônicos está primordialmente concentrada aqui , mas não é isso que vemos. E depois do ‘boom’ da copa, das obras, dos tão prometidos investimentos? Ainda virá o resto do prejuízo, que é o setor da construção civil”, acrescentou o deputado.

O parlamentar criticou, ainda, a postura do governo federal em não tomar medidas para reverter a situação do país e permanecer com o mesmo discurso da “torcida”. “Vamos torcer para o país crescer 3% e então a ONU (Organização das Nações Unidas) anuncia que, se der tudo certo, vai crescer 1,7%. Vamos torcer para que a inflação não chegue ao teto da meta, que já foi implodido, infelizmente”, disse, ao destacar que o índice da inflação cresce 6,5%, ao ano.

Copa de “graça” no Brasil

Abdala Fraxe, também, elencou os gastos das últimas quatro Copas do Mundo realizadas em outros países. No Japão, em 2002, custou U$ 7 bilhões e a Federação Internacional de Futebol (Fifa) pagou U$ 3 bilhões de impostos. Em 2006, o evento futebolístico custou U$ 9 bilhões e os impostos pagos foram U$ 4,5 bilhões. Quatro anos depois, a copa custou U$ 12 bilhões e a Fifa pagou U$ 3 bilhões de impostos. E no Brasil, o evento vai custar R$ 36 bilhões e Fifa não vai pagar nada de impostos, uma vez que foi isenta.

“O Brasil foi único país do mundo que garantiu isenção para Fifa realizar a Copa do Mundo. Esse não pode ser considerado um país que se preocupa com o seu povo.  A população brasileira merecia mais respeito das nossas autoridades e dirigentes do governo federal”, finalizou.

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