Lutador de MMA é acusado de tentativa de feminicídio

Lutador de MMA Marlon Sandro - Foto: Divulgação

O lutador de MMA Marlon Sandro, que atuou em eventos internacionais como Bellator e Pancrase, voltou a agredir a ex-noiva dele, Tayssa Madeira. A primeira agressão ocorreu no último dia 14 de dezembro, no Rio de Janeiro, enquanto a mais recente aconteceu na sexta-feira de carnaval, mais precisamente no dia 9 de fevereiro deste ano.


De acordo informações do site “MMA Fighting”, Marlon ameaçou Tayssa de morte com uma faca e tentou sufocá-la com um travesseiro no apartamento dela. Traumatizada, a vítima não consegue falar sobre o assunto, segundo informou a família.

O site Combate ouviu testemunhas e publicou uma reportagem na qual aponta detalhes de como ocorreu a agressão de fevereiro. Marlon Sandro abordou Tayssa na rua e insistiu em acompanhá-la até em casa. A vítima mostrou resistência em conversar, mas ele acabou forçando, tomando a bolsa dela e entrando no apartamento e empurrando-a.

Lutador de MMA Marlon Sandro – Foto: Divulgação

Tayssa tentou fazer uma ligação pelo telefone fixo, mas Marlon arrancou os fios. Ela gritou, entrou em pânico e se trancou no quarto, com o telefone celular. Ela ligou para a polícia, mas a chamada não foi completada. O lutador arrombou a porta, tomou o aparelho das mãos dela e a sufocou com o travesseiro para abafar os gritos e choro. Quando ela prometeu que ficaria calma, ele a soltou e pegou uma faca na cozinha.

Testemunhas relataram que Marlon disse a Tayssa: “Você acabou com a minha vida, e agora eu vou acabar com a sua. Você vai morrer aqui, hoje”.

A mãe e o irmão de Tayssa chegaram ao local momentos depois e chamaram a polícia. Marlon Sandro entregou a faca para a ex-sogra e foi embora.

A vítima foi à Delegacia de Atendimento à Mulher, no Centro do Rio de Janeiro, e fez um Registro de Ocorrência. No dia seguinte, Marlon Sandro ligou para Tayssa e disse que se fosse preso, mandaria alguém assassiná-la.

Em relação às agressões de dezembro, o lutador foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ele irá a Júri Popular e pode ser condenado a até 20 anos de prisão.

O advogado da família de Thayssa falou sobre o caso com o site Combate.

“A delegada Gabriela Von Beauvois, da DEAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), enquadrou o primeiro caso como tentativa de feminicídio. O processo chegou à 17ª Promotoria de Investigação Penal, que vai analisar se aceita o relatório da delegada e faz a denúncia ao juiz, para que o inquérito se torne um processo. No relatório, inclusive, já é citada a segunda agressão, ocorrida durante o carnaval. Isso vai corroborar a primeira agressão, o que pode agravar muito a situação do lutador”, afirmou.

Fonte: Notícias ao Minuto

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